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Macedo: pior que a crise é não ver a luz no fim do túnel

Colunista também aborda violência policial, cavalgadas da Semana Farroupilha e postura dos deputados da Assembleia

05/09/2015 - 07h01min

Atualizada em: 05/09/2015 - 07h01min


Tem coisa bem pior que a crise em si. Triste mesmo é olhar para o futuro e não enxergar a chamada luz no fim do túnel. Até o brasileiro mais otimista, disposto a tocar o barco e seguir em frente, vai demorar a encontrar um porto seguro. As águas continuarão agitadas e turvas por muito tempo ainda.

Laranjas podres

Violência policial é inaceitável em qualquer circunstância. Não tem nada que a justifique.  Agentes pagos pela sociedade não podem se transformar em carrascos dos seus "patrões". As agressões de PMs contra moradores do Morro Santa Tereza, em especial a morte pelas costas de um deles, não estão de acordo com as tradições da Brigada Militar. Mesmo que sejam exceção, casos assim precisam ser exemplarmente punidos para evitar que umas poucas laranjas podres contaminem o restante do cesto.

PMs envolvidos em morte no Santa Tereza estão afastados do policiamento

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Cavalarianos a pé

A "miudinha" bateu de tal forma no Rio Grande do Sul que nem a Semana Farroupilha ficou imune. Por culpa do "mormo", doença que atinge os equinos, muitas cavalgadas já foram canceladas. Os cavalarianos vão ter que se contentar em desfilar a pé. Nunca se viu nada igual.

Corpo fora

Tem gente na oposição gaúcha querendo posar de bacana e tirar o corpo fora, como se não tivesse culpa pelo rombo nas finanças estaduais. Individualmente, podem não ter colaborado. Mas quem já passou pelo Piratini tem culpa do cartório. Nenhum governo fez a lição de casa direito. Todos gastaram mais do que deveriam. Inclusive o último.

Brilharecos e individualismos

A Assembleia Legislativa tem que sair do seu mundinho e descomplicar a busca de saídas para a crise. Ditar regra e se fazer de difícil com os salários em dia é muito cômodo. Os deputados têm a obrigação de fazer o que for melhor para o todo da sociedade. A hora não permite brilharecos e individualismos.

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