Seu problema é nosso
Buraco de esgoto impede passagem em Esteio
Calçada cedeu por conta de canalização quebrada na Vila Olímpica
Há quatros anos, a Corsan instalou canos para passagem do esgoto cloacal na Avenida Padre Antônio Vieira, na Vila Olímpica, em Esteio. Entretanto, conforme o comerciante José Jarbas Fraga Chagas, 51 anos, a rede nunca esteve, efetivamente, em funcionamento. Para piorar a situação, a obra prejudicou a canalização de esgoto pluvial da via, causando transtorno para a comunidade.
De frente para a Escola Estadual de Ensino Médio Dyonélio Machado, do outro lado da rua, a calçada rompeu, formando um buraco.
- É uma cratera enorme. Fica bem na frente de um terreno baldio e muitas pessoas passam ali diariamente - diz.
Mau cheiro
Segundo o comerciante, cinco linhas de ônibus circulam pela Padre Antônio Vieira, deixando o movimento intenso. O fosso, aberto desde junho, enche dágua cada vez que chove.
- O buraco vira uma piscina. Além disso, vários bueiros estão entupidos e a água fica acumulada na via, sem ter por onde escoar, percorrendo mais de 15 metros - conta José.
Não bastasse a rede inoperante, o mau cheiro é constante. Por conta da tubulação estragada, o concreto da calçada quebrou. Com o passar do tempo, o buraco está ficando maior e representando mais perigo.
Responsabilidade
O comerciante tentou contato diversas vezes com a prefeitura para pedir uma solução ao caso. No entanto, sempre recebe como resposta que é necessário agendar para conversar com o ouvidor do município para que, depois, a situação seja encaminhada para a secretaria responsável.
- Eu liguei mais de uma vez e eles nunca atendem ou não tem nenhuma data disponível, estou cansado de esperar, é um descaso conosco - diz José, inconformado.
Prefeitura promete consertar o problema
O secretário municipal de Obras Viárias e Serviços Urbanos, José Luiz da Silva, esteve ontem no local e informa que uma ação será executada assim que a equipe terminar o serviço de desobstrução de redes na Vila Esperança, até a próxima semana. O secretário diz que o problema é causado pela pressão de água na rede, que fica maior porque duas casas irregulares foram construídas sobre a ala de lançamento da rede junto ao arroio, impossibilitando a vazão adequada. A prefeitura busca um local para remover as duas famílias.