Na Arábia Saudita
200 andares e um quilômetro de altura: conheça o novo prédio mais alto do mundo
Chamado de Kingdom Tower, edifício está sendo construído na cidade de Jidá e deve ficar pronto em 2020
Daqui cinco anos está previsto para ficar pronto o maior prédio do mundo. Batizado de Kingdom Tower, o edifício de um quilômetro de altura e 200 andares está sendo construído na cidade de Jidá, no Oeste da Arábia Saudita - distante aproximadamente 11,2 mil quilômetros de Porto Alegre.
O prédio já tem 26 andares edificados e a previsão é que esteja totalmente pronto em 2020. O custo da obra está estimado em US$ 1,23 bilhão, cerca de R$ 4,67 bilhões.
Foto: YouTube / Reprodução
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O novo edifício mais alto do mundo tomará o posto do imponente Burj Khalifa, localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que tem 828 metros de altura e 163 andares. Erguido entre setembro de 2004 e janeiro de 2010, o até então maior prédio do planeta custou cerca de US$ 1,5 bilhão - mais de R$ 100 milhões a mais que o previsto para a finalização do Kingdom Tower.
Foto: YouTube / Reprodução
A semelhança entre os dois projetos tem uma explicação lógica. Um dos arquitetos que participou do processo de construção do Burj Khalifa, enquanto trabalhava para a Skidmore, Owings and Merrill LLP (SOM), Adrian Smith criou um novo escritório, junto com Gordon Gill (AS + GG), e assumiu a construção do novo arranha-céu mais alto do mundo.
As dificuldades para erguer um prédio em meio às nuvens são consideráveis. O primeiro passo foi construir uma estrutura subterrânea com 60 metros de profundidade para sustentar o prédio. Outro problema é o vento, que aumenta de acordo com a altura. Em razão disso, a torre está sendo arquitetada em um formato que possibilita o contorno do vento em volta do edifício. Além disso, o concreto precisa ser bombeado por uma única bomba, à noite, quando as temperaturas mais baixas facilitam o funcionamento do sistema.
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O idealizador do projeto e um dos principais investidores é o príncipe saudita Alwaleed Bin Talal Alsaud, o homem mais rico do Oriente Médio e sobrinho do rei Abdullah, morto em janeiro deste ano. A intenção da construção deste prédio seria diversificar a economia da Arábia Saudita, ainda muito dependente da exportação do petróleo, que responde por 75% de todas as receitas do país.
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* Diário Gaúcho