Desinibida
Desvendamos o mistério da peladona de Porto Alegre
Em entrevista ao Diário Gaúcho, Pâmela contou por que gosta de andar nua pelas ruas da Capital
Há pouco mais de um ano, uma peladona chama atenção por circular pelas ruas da Capital. O Diário Gaúcho identificou a identidade da dela. Pâmela Bahls, 21 anos, garante que tem fetiche em sair nua. Ela trabalha em um salão de beleza, mas sonha em atuar na tevê. Em entrevista ao DG disse que sempre foi desinibida e que não quer ser reconhecida pelo trabalho, mas por seus atributos físicos.
Por que você anda pelada pelas ruas de Porto Alegre?
Eu faço porque eu gosto, é um fetiche meu. Eu quero ficar conhecida, por isso que eu faço. Meu sonho é ir para o Pânico (da TV, programa da Band), fazer matéria lá. Já tentei entrar em contato com eles, mas não deu.
Quantas vezes você saiu pelada em Porto Alegre? E em quais locais?
Cinco vezes aqui e uma em Capão da Canoa. A primeira vez foi no Gasômetro, depois caminhei duas vezes na Avenida Ipiranga, também no Moinhos Shopping e essa semana (passada) perto do estádio do Inter.
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Como foi a primeira vez que você saiu pelada, o que aconteceu para você fazer isso? Não sentiu vergonha?
A primeira vez estava com duas amigas minhas, fizemos uma aposta e elas pensavam que eu não sairia pelada. E eu fui para o Gasômetro, tirei a roupa e saí caminhando. Deu vergonha quando eu comecei a caminhar e os carros começaram a buzinar. Mas depois da primeira vez não deu mais vergonha. Eu me sinto bem.
Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS
Por que te sentes bem pelada na rua?
Me sinto estrela. Faz bem para minha autoestima, fico caminhando olhando para o pessoal, as pessoas ficam tirando foto. Eu malho e me cuido, gosto disso.
Mulher caminha seminua pela Avenida Ipiranga, em Porto Alegre
Mulher anda pelada pela Avenida Ipiranga, em Porto Alegre
Mulher é flagrada novamente andando pelada em Porto Alegre
Tu te inspiras em alguém?
Nas gurias do Pânico (Pânico na TV, programa da Band). Eu curto elas porque elas fazem matérias peladas. Por mim eu andaria só pelada, não andaria de roupa.
Acha que andando pelada vais conseguir realizar teu sonho?
Quem corre atrás consegue atingir, sim.
Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS
Prefere andar pelada do que ser reconhecida pelo teu trabalho, por exemplo?
Eu quero ser conhecida pelo corpo, não pelo meu trabalho. Eu gosto de me aparecer, é um desejo meu.
Não teme chocar as pessoas saindo pelada, principalmente as crianças?
Hoje em dia as crianças já nem são mais crianças. Muitas ficam me seguindo, me chamando de gostosa. Nem ligo mais para isso. Muitas veem coisa pior em casa. Me criticam e eu não dou bola.
E teus pais, como reagiram ao saber disso?
Eles moram no interior do Soledade. São agricultores. Eles nem olham muito tevê, mas comentaram na rádio da minha cidade que era eu. Aí disseram "não acredito que tu fez isso". Disseram que eu não tinha jeito. Mas eles me amam e gostam de mim.
Tu recebes proposta para fazer programa?
Sim, mas saio quando os caras são bonitos. Tenho perfil no Tinder, no Badoo, no Facebook, em sites de relacionamento. Já estive em site de garotas de programa, agora não estou mais.
Mas teu nome ainda está em sites de garotas de programa.
Entrei, mas não faço mais programa. Mas depois que está ali, não tiram mais.
Tens namorado?
Não gosto de namorar, os caras são muito ciumentos e eu prefiro ser livre. Um namorado não me deixaria andar pelada. Já fiquei com caras que eu não podia nem olhar para o lado e, por mim, prefiro continuar andando pelada.
Ao sair pelada na rua, não tens medo de ser presa?
Mas eu ando seminua. Os policiais passam por mim e não dizem nada.
E o que é seminua para ti?
Sair só de tapa-sexo, só com calcinha.
E o que você achada repercussão disso?
Eu adoro, adoro ler os comentários. Eu tenho várias fotos e jornais guardados.
Você chama mais atenção de homens ou mulheres?
Todo mundo fica me olhando, elas param para tirar foto, me seguem até mais que os homens. Eles às vezes só olham de longe.
Alguém já tentou te agarrar?
Só passar a mão e eu digo para pararem.
Já ouviu ofensas na rua?
De falar na minha cara, não.
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