Acha muito difícil guardar dinheiro para os filhos? Então, confere essa simulação feita para a coluna pelo especialista Pier Mattei:

* Depósitos: R$ 100 por mês
* Tempo: 20 anos
* Aplicação: títulos públicos que pagam inflação mais 7% ao ano
* Inflação média: 4,5% ao ano
* Saldo final para sacar no fim do período: quase R$ 85 mil

Pode ser um valor menor. Podem também ser feitos aportes eventuais, conforme sobre um dinheirinho. O que mais importa nisso é a disciplina de guardar dinheiro e a ideia de que vão incidir juros sobre juros. Aliás, essa lógica é a mesma da dívida atrasada que cresce como uma bola de neve. Só que, ao invés de o juro estar contra a gente, ele está a nosso favor. 

Leia mais colunas da Giane Guerra

Mas cuidado ao investir. Os bancos e corretoras cobram taxas de administração. Se forem altas, acabam com a rentabilidade do dinheiro aplicado. 

- O investidor deve aceitar taxa máxima de 1% ao ano. Taxas mais altas começam já a pesar sobre os ganhos. É possível até conseguir taxas menores, que chegam a 0,5% ao ano apenas. Mas, em geral, estão condicionados a valores maiores de investimento - exemplifica Pier.

Mulher chefe de família é economia em casa na certa

Bebida gelada, preço igual

A Associação Gaúcha de Supermercados avisa: bebida gelada não pode ser vendida por preço diferente. A orientação ocorre após consulta feita pela entidade aos Procons de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.

Para os órgãos de defesa do consumidor, é uma estratégia de atrair o consumidor. Para vender mais caro, teria que ser fiscalizado isso, o que não está previsto em lei. 

Inflação na esteira do dólar

Prepare o bolso! O que é importado vai ficar mais caro. Os analistas de mercado já estão projetando dólar a R$ 4,30 no fim de 2016. Muitos produtos que se compra nas lojas são importados ou usam insumos importados em algum momento da produção. Difícil indústria e varejo absorverem esta alta de custo sem repassar aos preços. Vai desde o material escolar, brinquedos, roupas e até o vinho. 

Atenção às contas

Começam a aparecer no Procon reclamações sobre abusos no repasse do aumento do ICMS. As alíquotas foram elevadas a partir de 1º de janeiro no Rio Grande do Sul para itens como energia, telecomunicações e combustíveis.

Só que algumas empresas estão sendo desleais com o consumidor. Há casos, por exemplo, de aplicação do tributo já na fatura de dezembro, quando a elevação tributária ainda não tinha entrado em vigor. Ou ainda aumentos superiores a 100% nos valores dos serviços e a empresa usando como justificativa o ICMS maior.

Diretor do Procon Porto Alegre, Cauê Vieira orienta:
* Verifique no contrato se há previsão de reequilíbrio em caso de aumentos de tarifas e/ou impostos.
* Olhe o valor anterior e o atual.
* Identifique se o aumento é proporcional ao do ICMS.
* Tente uma solução com a empresa.
* Reclame para o Procon.

Inadimplência sobe

A inadimplência voltou a subir entre os gaúchos. Fechou 2015 em 12,8%. Significa que esse é o número de nomes com restrição de crédito a cada cem consultas ao SCPC, cadastro de inadimplentes. É a mais alta dos quatro anos da pesquisa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo.

Leia as notícias de economia

Vício mais caro

Má notícia para quem fuma: o cigarro está, em média, 12% mais caro, segundo o IBGE. O aumento pressionou bastante a inflação no mês. Isso também mostra que o cigarro é um item que pesa bastante no orçamento das pessoas, tanto que tem essa relevância no cálculo de índices de inflação.

Leia as notícias do dia

FGTS na Petrobras

Tempos ruins para quem tirou dinheiro do FGTS para colocar nos fundos de ações da Petrobras. As aplicações foram criadas em 2000 pelo governo federal e foi permitido aos trabalhadores usar o dinheiro do fundo de garantia para comprar cotas.

Só que as ações da estatal do petróleo caíram tanto com os escândalos da Operação Lava-Jato que perderam até mesmo para o FGTS. Isso que o fundo de garantia já tem um retorno muito abaixo da inflação. Descontando a inflação, o prejuízo desses fundos desde que foram criados supera 30%. O FGTS acumula perda de 23% nesse período, segundo a comparação da consultoria Economática.

Apesar do tombo, não é um bom momento para retirar o dinheiro dos fundos da Petrobras. Mesmo que as ações ainda caiam mais, a previsão é de que elas subam quando passar a tormenta que atinge a empresa. Vender ações depois de uma queda intensa assim é assumir o prejuízo.

Curta nossa página no Facebook