O Parcão, em Cachoeirinha, se transformou em um ringue a céu aberto nesse domingo. Diversas brigas generalizadas foram registradas durante o chamado "evento das cores", que reuniu mais de 1 mil pessoas.

Agendado e organizado pelas redes sociais, o evento não fazia parte do calendário oficial do município. Por isso, o policiamento não foi reforçado para receber os participantes – em sua grande maioria, adolescentes.

O jornalista André Boeira flagrou o momento em que duas adolescentes discutem e, em seguida, se agarram pelos cabelos, trocam socos e dão início a uma grande confusão no parque, por volta das 19h. Segundo ele, essa foi apenas uma das brigas que aconteceram naquela tarde no local.

A Guarda Municipal tentou intervir durante a confusão, mas estava em menor número e precisou deixar o Parcão para chamar o reforço do 26º Batalhão de Polícia Militar, que fica bem próximo ao local. De acordo com a corporação, o efetivo também era pequeno e não conseguiu conter a multidão. Precisaram de apoio do 17º batalhão, que fica em Gravataí, para acabar com a briga.

– A comunidade não aguenta mais. O Parcão virou terra sem lei – reclama André.

O secretário de segurança de Cachoeirinha, João Paulo Martins, discorda da afirmação do jornalista. Ele afirma que o Parcão é "o melhor local de encontro da cidade". Contudo, garante que o município pretende ampliar a segurança no local.

– Várias medidas estão sendo estudadas. Dentre elas a possibilidade de instalar câmeras dentro do parque, reforço de pessoal e a presença de agentes não fardados – disse.

Houve relatos de que adolescentes teriam sido levados com ferimentos ao Hospital Padre Jeremias, localizado próximo ao Parcão. Mas a administração do local não confirma a informação.

Segundo a Brigada Militar, ninguém foi preso

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* Diário Gaúcho