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Seu problema é nosso

Aposentada de Porto Alegre precisa de cirurgia vascular para voltar a caminhar normalmente

Portadora de diabetes, Rosa começou a desenvolver problemas de circulação há quatro anos 

27/04/2016 - 08h29min

Atualizada em: 27/04/2016 - 08h30min


Há quatro anos, quando iniciou a aplicação de insulina em função do diabetes, a aposentada Rosa Amália Castro, 64 anos, começou a desenvolver problemas de circulação, que são comuns aos portadores da doença.

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O dedo do meio do pé direito passou a ficar ressecado com frequência, a pele escureceu e, agora, está comprometido.

Rosa não consegue mais usar calçados fechados e a dificuldade para caminhar aumenta a cada dia. A aposentada faz acompanhamento no Centro de Saúde Navegantes, em Porto Alegre.

Dificuldades

Em julho do ano passado, um médico solicitou uma cirurgia em caráter de urgência para resolver a situação da aposentada.

Entretanto, até o momento ela ainda não foi chamada.

– Eu sinto muita dor, não posso calçar sapato fechado, nem subir escadas. Se o médico disse que era urgente, porque não me chamaram ainda? – questiona Rosa, com indignação.

Outro fator que contribui para a dificuldade de locomoção é que Rosa é obesa. Diante desses problemas, a aposentada recolveu morar com uma comadre. Ela queixase da lentidão no Sus.

– É muito ruim ficar dependendo dos outros para fazer as coisas, estou desesperada – reclama.

Angústia

A demora em fazer a operação já causou infecção no dedo, e a falta de um tratamento adequado trouxe uma notícia ruim para ela: é possível que pelo menos metade do dedo tenha de ser amputada.

Semanalmente, ela liga para o posto de saúde e para a Secretaria municipal e a informação é sempre a mesma: ela deve aguardar, pois tem muita gente na fila.

– Eu não sei mais o que fazer, não aguento mais passar por tanta dor. É incômodo, tudo fica mais difícil a cada dia. Preciso resolver essa situação com urgência – diz Rosa.

Secretaria informa que a consulta estámarcada para o dia 11

Rosa precisa aguentar firme mais duas semanas porque ontem surgiu uma luz no fim do túnel.

Questionada pelo Diário Gaúcho sobre a situação da paciente, ontem, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a consulta da aposentada com um médico cirurgião vascular está marcada para o dia 11 de maio, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre.

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