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Suzane von Richthofen sai da prisão temporariamente para o Dia das Mães

Condenada a 39 anos por participar da morte dos pais, detenta deixou cadeia um dia antes das demais presas para evitar confusão

04/05/2016 - 16h21min

Atualizada em: 04/05/2016 - 16h26min


Suzane von Richthofen não só ganhou permissão para deixar a cadeia no Dia das Mães, mas conseguiu uma vantagem: sair um dia antes das outras detentas da Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé, em São Paulo. A saída antecipada seria por motivos de segurança. Ela saiu na manhã desta quarta-feira e as demais internas autorizadas poderão ir para suas casas a partir das 8h desta quinta. Todas as presas devem retornar juntas, na próxima terça-feira, dia 10, até as 18h.

Segundo o defensor de Suzane, Rui Freire, apesar de não ter havido um pedido formal para antecipação de sua saída, essa era um medida esperada.

– É uma questão de segurança que normalmente a direção do presídio adota. Suzane é um presa que sofre muito assédio, então isso deve ter sido considerado – disse Rui ao G1.

O advogado não informou onde Suzane ficará no período em que estiver fora da prisão.

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Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por participação na morte dos pais Manfred e Marísia, em 2002, e cumpre pena em regime semiaberto.

Desde a sua condenação, em 2006, essa seria a segunda saída temporária concedida à criminosa e a primeira no Dia das Mães.

No regime semiaberto em que Suzane está, os presos têm direito a cinco saídas temporárias no ano: Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, além de Natal e Ano Novo. Para receber o benefício, os presos devem apresentar bom comportamento.

Suzane conseguiu o benefício do regime semiaberto em outubro de 2015. No mês passado, a detenta foi autorizada a frequentar o curso de administração de empresas em uma universidade em Taubaté (SP).

O mandado de segurança concedido pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, no dia 7 de abril, derrubou a decisão da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que havia impedido Suzane de fazer o curso universitário.

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