Coluna da Maga
Magali Moraes escreve sobre a mancha na camisa
Um dia acontece. E vai ser quando você estiver usando camisa branca. O molho de tomate respingará sem piedade. O que fazer!?! Correr até a pia mais próxima e esfregar com água? Molhar a toalha de papel do banheiro e tentar limpar? O problema é aguentar o resto do dia comentários sobre a rodela no peito ("se babou, hein!!"). Quando a água secar, o tecido estará retorcido. A mancha continuará ali, meio limpa, meio suja. Prepare-se porque as pessoas vão te julgar. Desastrado! Estabanado! Esfomeado! Talvez você ganhe um apelido infame por causa disso.
Se for mancha de gordura, socorro! Que o Santo Vanish resolva. Agora se a mancha for de pasta de dentes (esbranquiçada e dura), o pessoal não vai perdoar. Seria mais digno só descobrir de noite, na volta pra casa. No primeiro olhar torto de alguém, você vai desconfiar que tem algo errado. Esses dias aconteceu algo parecido com meu amigo. Ele saiu de casa com uma moeda de R$ 1 grudada no aro de metal dos óculos e não percebeu. Os outros passageiros do ônibus, sim.
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Imprevistos
Sabe, eu simpatizo com pessoas que carregam de cabeça erguida suas manchas. Se foi molho de tomate, imagino um suculento macarrão à bolonhesa e o prazer com que esse prato foi devorado. Se foi mancha de gordura, será que veio de um delicioso pastel de queijo numa mesa de bar? Se foi pasta de dentes, me solidarizo: uma noite mal dormida!! Deve ter bebê com cólica em casa! Falando nisso, quantas manchas de leite eu já desfilei nessa vida.
Imprevistos no dia a dia! Aprenda a lidar com eles e não sofra. Se bom humor não tira manchas, pelo menos ajuda a descontrair. Pior é que a gente geralmente mancha a camisa longe de casa. Qual a solução? Inventar adesivos de tecido pra esconder a maldita? Ter sempre uma muda extra de roupa? Já existem canetas removedoras de manchas, é só levar no bolso junto com a Bic. Se a tinta de uma vazar, a outra dá um jeito.