Nos primeiros dias de 2000, a redação do Diário Gaúcho começava a pegar forma. Antes de chegar às bancas, o jornal passou por um período de testes, com a produção de jornais chamados de pilotos. Ou seja, fazíamos páginas como se já estivessem valendo.

Para isso, os repórteres iam nas pautas, ligavam para pessoas, redigiam textos, os fotógrafos acompanhavam, os editores davam forma final às reportagens. Enfim, tudo o que o bom jornalismo exige. Era comum a gente se apresentar dizendo:

– Sou repórter do Diário Gaúcho, um jornal popular que será lançado no próximo dia 17 de abril.

Acessível a todos

Numa pauta, ouvi de um dirigente de futebol:

– Ih, jornal para pobre não vende. Vai ser do tipo espreme-que-sai-sangue?

Respirei fundo e disse que ele estava sendo duplamente preconceituoso. Primeiro, que um periódico popular não significa ser "para pobre". Faríamos um produto útil para qualquer nível social, acessível a todos, especialmente para quem nunca havia tido a chance de ler informações de qualidade todos os dias. E que sangue estava vetado nas páginas, bem como palavrões, títulos depreciativos etc.

– Só acredito vendo... – me respondeu.

Entre em contato com a gente

Pois bem. Passaram-se quase 17 anos e me orgulho da verdade que assegurei naquele diálogo do ano 2000. E tudo foi possível graças a parceria com você, leitor. O DG continua sendo sucesso de audiência, independemente do bairro ou da cidade, porque pode fazer parte da mesa do café da manhã.

É útil para te alertar sobre vagas de emprego, para resolver problemas de sua rua, para te alegrar com esportes e variedades. Então, que tal você nos contar uma história na qual o jornal foi importante na sua vida?

Entre em contato com a gente e faça parte da edição especial de aniversário que estamos preparando para o dia 17 de abril. Veja mais detalhes na página 4 desta edição e também no nosso Facebook.

Espero por você, leitor!