Coluna da Maga
Magali Moraes escreve sobre o elo com os leitores
Não canso de me surpreender com vocês, leitores. Escrever no DG é algo que mexe com a gente. Isso aqui parece uma corrente de amigos, onde novos elos vão surgindo a cada dia. Do mesmo jeito que eu conto a minha vida, também fico sabendo um pouquinho da vida de vocês. Mesmo que a gente não se conheça pessoalmente, parece que somos amigos faz tempo. Como pode uma afinidade surgir do nada e criar vínculos?
Desconfio que isso acontece por causa de uma palavrinha mágica chamada identificação. É quando algo que escrevo encaixa na tua rotina, relembra uma situação já vivida, aproxima, desperta sentimentos. O contrário também é verdadeiro. Todos os leitores que se sensibilizaram com a saúde da minha mãe me deram um grande apoio. Mesmo correndo o risco de esquecer nomes, quero agradecer a Ní, Vera, Maria, Eliete, Eliani, Altamira, Patricia, Magda, Lourdes Regina, Diva, Marilane, Ana Maria, Jorge, Julio, Reinaldo, Katia, Miguelina, Sergio e Evelise, Mary, Tuti e Rosa do Céu.
Bilhetinho
O que dizer do Mario, que leu a coluna sobre o Enem do Sangue e decidiu doar? Foi lá e passou na prova!! Obrigada mais uma vez, amigo. E a Santina, que mandou uma cartinha abrindo seu coração e tocou profundamente o meu? Sem saber o que escrever, liguei pra ela. Pensa em duas mulheres faceiras! São tantos elos que se formam nessa corrente. Esses dias li uma frase que resume bem: "Vontade de colocar um bilhetinho de 'muito obrigado' embaixo da porta de Deus."
Cada coluna é um bilhetinho desses que eu coloco na tua vida. Ou tu na minha. E quando menos espero, conheço um novo leitor. Não pensa que me reconhecem nas ruas. É que eu puxo papo com todo mundo. E vou logo perguntando se a pessoa lê o DG e a coluna. Foi assim que conheci o Ildo no domingo passado. "Tenho uma história boa pra senhora!!" Ele contou (era boa mesmo), eu contei outras e o trajeto do táxi de repente ficou curto. Mais um elo na corrente.