Coluna da Maga
Magali Moraes escreve sobre o copo meio cheio, meio vazio
Imagine o que você quiser dentro desse copo: suco, refri, leite, cerveja, água. Desde que ele contenha líquido até a metade. Nem mais, nem menos. Agora escolha de que lado você quer ficar. Da turma que enxerga o copo meio vazio ou quem o vê meio cheio. Se você focou no líquido que falta, seu olhar foi negativo. Em vez de ver a metade existente, o que chamou sua atenção foi justamente a perda. Acontece nas melhores famílias. É mais cômodo ser pessimista.
Agora, se você observou a metade cheia, parabéns! Você é um otimista de carteirinha. Aquele tipo de pessoa que sempre vê o lado bom da vida. Seu olhar se fixou no líquido existente. Metade de água, que delícia!! O copo podia estar cheio? Podia, mas não está. Ter líquido pela metade é melhor do que nada. Um copo meio cheio já consegue matar a sede de alguém. Você pode beber rápido ou saborear devagarinho. Divirta-se. Ofereça um gole pro pessimista!
Ponto de vista
Não fui eu que inventei essa metáfora do copo meio cheio, meio vazio. Gosto dela porque faz pensar. Nos dias de hoje, ser otimista é para os fortes. Bem mais fácil embarcar no pessimismo dos outros e reclamar de tudo. São tantas notícias ruins nos puxando pra baixo o tempo inteiro. Vem cá, adianta alguma coisa enxergar o copo meio vazio? Em algum lugar, tem que existir uma notícia boa. Quem sabe no bairro ao lado? Ou dentro da sua casa? Nadinha de bom aconteceu durante o dia?
Os otimistas são chamados de ingênuos, Pollyanna e até de alienados. É tudo uma questão de ponto de vista. Fique à vontade quem quiser carregar sua nuvem negra em cima da cabeça. O otimista vai dar um jeito de assoprar essa nuvem pra longe. Há quem diga que o copo meio vazio ensina a ser positivo, pois motiva a correr atrás do que falta. O que você acha? Já parou pra pensar em como está enxergando a vida? Te convido a olhar pro copo meio cheio. Vamos lá! Precisamos continuar acreditando na humanidade.