Papo reto
Manoel Soares e as perguntas que devemos nos fazer neste final de ano
O ideal é que tenhamos a capacidade de fazer essas avaliações sem o uso de redes sociais
Depois de ler este texto, recomendo que responda a si mesmo as perguntas que vão rolar. Conforme o ano vai chegando ao fim, as redes sociais nos enchem de testes para nos dizer quem somos, quem são nossos melhores amigos, quais foram melhores momentos do ano e por aí vai.
O ideal é que tenhamos a capacidade de fazer essas avaliações sem o uso de redes sociais. Mais importante do que avaliar as pessoas e o que elas fizeram, é sacar o que fizemos para as pessoas. Na maioria das vezes, elas reagem aos estímulos que levamos até elas. Nem sempre as reações são as esperadas. Volta e meia, agimos com afeto e tomamos patada, somos indiferentes e ganhamos amor, somos amorosos e ganhamos desprezo.
Porém, quando as boas ações e sentimentos são retribuídos, ficamos felizes, nem que seja por um momento. As perguntas importantes
até o fim desse ciclo são: o que cultivei? O que recebi? Quem se foi? Quem chegou? O que quero dar? O que quero receber? Como vou agir se tudo der errado? E se tudo der certo?
Repense prioridades
Só deixo aqui um toque: se, dessas perguntas, mais da metade das respostas depender de dinheiro, repense as suas prioridades. Dinheiro é a maneira mais fácil e comprar é um atalho para a conquista, mas não sinônimo dela.
Desejar sem avaliar é como querer colher sem plantar. Que 2018 venha e que estejamos prontos para ele!