Homem do tempo
"Não gostava de trabalhar com previsão", conta meteorologista Cléo Kuhn
Pelotense concedeu entrevista ao programa Paredão do Guerrinha neste sábado
O homem do tempo da programação da Rádio Gaúcha, Cléo Kuhn, é figura conhecida pela audiência. Em entrevista ao programa Paredão do Guerrinha, na tarde deste sábado (6), ele falou sobre sua carreira no rádio gaúcho.
Nascido em Pelotas, Cléo conta que viveu na cidade até os 25 anos, onde estudou e trabalhou. A escolha da profissão ocorreu por acaso.
— Eu nunca quis fazer vestibular. Pensava em fazer alguma coisa só pra matar tempo enquanto achava outra coisa — conta Cléo — Eu gostava de matemática e física, e um professor comentou que estava abrindo um curso de Meteorologia. Pra quem não estava fazendo nada, pensei, não custa se inscrever.
Entre o segundo e terceiro ano de curso, ele pensou em desistir, mas acabou indo em frente e formou-se em 1982.
— Não gostava de trabalhar com previsão. Mas é aquele negócio, tu não trabalha com o que gosta, tu trabalha com o que aparece pela frente — declarou.
Cléo viveu um tempo em Brasília, onde fez estágio. Em agosto de 1983, passou a trabalhar com comunicação em Porto Alegre. Sobre as críticas em relação aos erros nas previsões, ele afirmou que nunca recebeu "broncas" grandes de ouvintes.
— É sempre uma questão de negócio, alguém que queria ganhar dinheiro com uma informação e não conseguiu. Por exemplo, um cara que queria vender picolé e não pôde porque não fez o calor que ele queria. E aí o culpado sou eu, entendeu? O que eu faço é um previsão mais geral, não específica.
Confira a entrevista de Cléo Kuhn na íntegra: