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Coluna da Maga

Magali Moraes e o meio ambiente: adeus, canudinho

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

23/04/2018 - 10h00min

Atualizada em: 24/04/2018 - 11h48min


Miguel Neves / Divulgação

Pensa comigo: por que a gente usa canudo plástico? Precisamos realmente dele ou é um hábito que adquirimos sem necessidade? A menos que exista algum problema de saúde que nos impeça de beber líquido direto no copo, não faz sentido usar canudinho. E não é apenas a minha opinião. Algumas cidades estão aderindo a um movimento mundial pra banir os canudos de bares e restaurantes. Um adeus definitivo pra algo que tem vida útil de quatro minutos e faz um estrago danado na natureza.  

Acredita que uma porcariazinha dessas polui os oceanos por centenas de anos e maltrata a vida marinha? Pra quem nunca pensou nisso, recomendo procurar no Youtube um vídeo da Costa Rican Sea Turtles que mostra um canudinho sendo arrancado com muita dificuldade da narina de uma tartaruga. Ela sofre e sangra. O vídeo é de 2015 e já foi visto por mais de 22 milhões de pessoas. Dá uma tristeza imaginar quantos animais morrem sufocados antes de ganhar socorro. 

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Boas ideias

O que vale mais? A decoração de drinques exóticos? A preguiça humana? O passatempo de entortar canudinhos nas conversas de bar com os amigos? Se o problema for mexer bebidas e sucos polpudos de frutas, já inventaram as colheres pra isso (e elas funcionam!). Boas ideias estão surgindo lá fora e aqui no Brasil pra ajudar o meio ambiente. Canudinhos de papel, metal, vidro, bambu e até de material comestível são oferecidos aos clientes que fizerem muita questão de usar. 

A gente já produz tanto lixo no dia a dia. Sacolas plásticas, pilhas de equipamentos eletrônicos, produtos sem refil, embalagens desnecessárias de lojas. Dá, sim, pra dizer não aos canudos, copinhos de café, talheres de plástico das tele entregas, à via de papel das compras no cartão de crédito. Pequenas atitudes geram bom exemplo, despertam a consciência ambiental e salvam a pele das futuras gerações. Lembra dessa coluna na próxima vez que encontrar inocentes canudinhos embalados um a um.



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