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Câmara de Planalto espera manifestação do MP para tratar caso de prefeito investigado por pedofilia

Presidente do Legislativo, Ivaldo Stasiak (PDT), diz que espera manifestação do Ministério Público sobre o caso

16/05/2018 - 19h01min


Bruno Teixeira
Bruno Teixeira
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 A Câmara de Vereadores de Planalto, no norte do Estado, ainda não sabe qual decisão tomará em relação ao prefeito Antonio Carlos Damin, o Tonho (PDT). O líder do Executivo é alvo de uma investigação do Ministério Público (MP) que apura se ele ofereceu R$ 1 mil para fazer sexo com uma menina de 13 anos. O presidente do Legislativo, Ivaldo Stasiak (PDT), afirmou na tarde desta quarta-feira (16), após reunião com sua assessoria jurídica, que aguarda manifestação do Ministério Público para decidir que procedimentos a Casa deve discutir sobre o caso. 

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 Em nota, Stasiak afirmou que a Câmara e seus membros foram surpreendidos pela denúncia contra o prefeito e que os vereadores foram informados pelos veículos de imprensa e não por órgãos oficiais. Por fim, o presidente do Legislativo diz que a Câmara aguardará a liberação de documentos que estão sob sigilo de Justiça para tomar uma decisão e que, neste momento, não há qualquer processo político e administrativo contra Damin em aberto na Casa.  

 – Gostaria que o MP se manifestasse antes sobre o assunto. Existe uma denúncia, mas pode ser uma denúncia infundada. Preferia que o Ministério Público e a procuradoria dos Prefeitos se manifestassem antes para depois a Câmara tomar uma atitude, entrar numa discussão e até um possível afastamento do prefeito – disse Stasiak.  

 Apesar de ser amigo e correligionário do prefeito, Stasiak afirma que, por questões éticas, ainda não conversou com Damin, mas crê que o administrador já deveria ter tomado uma posição sobre seu afastamento ou não.

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– Se  a gente achar que deve fazer uma reunião com ele e pedir o afastamento, não vai ter problema nenhum. Não é por que sou do mesmo partido que ele que a gente vai passar a mão por cima – analisa. 

 Nessa terça-feira (16), agentes do MP cumpriram três mandados de busca e apreensão nas residências e no gabinete do prefeito do município de Planalto. A investigação começou em março de 2018 e chegou até o conhecimento do MP após denúncia ao Conselho Tutelar. De acordo com o promotor Alexandre Salim, a menina de 13 anos contou que vinha sendo procurada pelo chefe do Executivo municipal para que mantivesse relações sexuais com ele. O prefeito chegou a ser autuado por posse ilegal de arma de fogo. 

Na tarde de segunda, o prefeito de Planalto concedeu entrevista em que disse estar com de consciência tranquila e que não entende de onde surgiu a acusação. 

Câmara de Planalto / Reprodução
Em nota, Stasiak afirmou que a Câmara e seus membros foram surpreendidos pela denúncia contra o prefeito

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