PLANALTO
Investigado por pedofilia, prefeito de Planalto é afastado para tratamento de saúde
Ministério Público apura se Antonio Carlos Damin, o Tonho, ofereceu dinheiro para fazer sexo com uma menina de 13 anos
O prefeito de Planalto, Antonio Carlos Damin, o Tonho (PDT), foi afastado por seis meses do cargo para tratamento de saúde. O afastamento foi aprovado na tarde desta segunda-feira (21) em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores do município, localizado no norte do Estado.
Damin é alvo de investigação do Ministério Público (MP), que apura se ele ofereceu R$ 1 mil para fazer sexo com uma menina de 13 anos.
O motivo ou enfermidade pela qual o prefeito solicitou licença não foi detalhado. Contudo, conforme mencionado durante a sessão da Câmara, foram apresentados atestados médicos junto ao pedido de afastamento – aprovado por unanimidade pelos vereadores.
A prefeitura ainda não se pronunciou sobre o assunto, o que deve ocorrer por meio de pronunciamento à imprensa, segundo informou a assessoria. Damin não compareceu ao Paço Municipal nesta segunda-feira e o vice, Gabriel Olkoski (PT), assumiu o comando do Executivo.
No último dia 15, agentes do Ministério Público cumpriram três mandados de busca e apreensão nas residências e no gabinete do prefeito . A investigação começou em março de 2018 e chegou até o conhecimento do MP após denúncia ao Conselho Tutelar.
De acordo com o promotor Alexandre Salim, a menina de 13 anos contou que vinha sendo procurada pelo chefe do Executivo municipal para que mantivesse relações sexuais com ele. O prefeito chegou a ser autuado por posse ilegal de arma de fogo.
No dia da operação, Damin concedeu entrevista em que disse estar com “consciência tranquila” e que não entende de onde surgiu a acusação.
A Câmara Municipal aguarda manifestação do MP e a liberação de documentos que estão sob sigilo de Justiça para tomar uma decisão sobre possível processo político e administrativo contra o prefeito.