Coluna da Maga
Magali Moraes pede perdão ao queijo
Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho
Ontem foi o Dia da Pizza, e espero que você tenha comemorado em grande estilo. Salivando e pesquisando sobre a data, me dei conta de que cometi uma falha grave. Um erro terrível. Inexplicável. Uma verdadeira lástima. Só vou contar porque sou boca grande. Esqueci do Dia Mundial do Queijo, que foi celebrado em 20 de janeiro! Logo eu, que não vivo sem queijo, deixei passar a data. Por isso, a coluna de hoje não é sobre a pizza. Querido queijo, me derreto todinha por ti. Esse texto é teu.
Não sou a única, viu? Lá em casa, a gente come queijo dia sim, dia também. É mussarela, gorgonzola, provolone, colonial, prato, estepe, mussarela de búfala, queijo Minas, Polenguinho, requeijão, cream cheese. O que vier, será apreciado. É queijo coalho no churrasco. É pão de queijo no lanche. É queijo ralado na massa. É picadinho na tábua de frios. É misturado na comida. É sucesso no bife à parmegiana. É um salve-se quem puder. Dá pra dizer que o queijo é parte da minha família. Somos ratinhos famintos.
Jejum
Sorte de quem gosta e pode comer queijo. Quando a intolerância à lactose aparece, o jeito é mudar os hábitos pra cuidar da saúde. O paladar que aguente o jejum forçado. Complicado isso. Meu irmão faz parte dessa turma e acompanho de perto a função. E quem pode se jogar no queijo, mas vira a cara? Difícil agradar a todos. Os franceses sabem das coisas. Na França, queijo é paixão nacional. E é saboreado até como sobremesa, antes dos doces.
Eu não queria mudar o foco da coluna. Com o perdão do trocadilho, estava com a faca e o queijo na mão. Agora me diz. Como homenagear o queijo sem citar a pizza? Que dupla perfeita! Pode procurar no cardápio inteiro da pizzaria, o queijo tá em todas. Impossível não lembrar dele deitadão na massa fininha e crocante, envolto em molho de tomate e cercado de delícias como a calabresa e companhia. Por isso, hoje à noite ainda está valendo comemorar. E capricha no queijo!