Financiamento
Novo limite do FGTS: veja opções de imóveis em Porto Alegre
Governo ampliou para R$ 1,5 milhão valor do imóvel que pode ser adquirido com o Fundo de Garantia. Novo teto passa a valer somente no ano que vem
O Banco Central anunciou medidas para acelerar a compra da casa própria no Brasil nesta terça-feira (31), e o financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão com saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será possível a partir de janeiro de 2019. Uma medida que pretende aquecer a busca de imóveis por parte da classe média.
Em Porto Alegre, esse incentivo do governo federal poderá ser vantagem para o público-alvo da mudança. Isso porque a Capital fechou o primeiro semestre deste ano com nova queda real nos preços dos imóveis residenciais para venda. Já descontada a inflação pelo IPCA, o recuo ficou em cerca de 2,4%. O mês de junho teve até queda nominal, antes mesmo de considerar a inflação. A retração real no preço foi de 1,45% em média sobre maio na Capital.
O Sindicato da Habitação do RS (Secovi-RS) pesquisa regularmente esse mercado na Capital, monitorando, em média, 12 mil imóveis. E cerca de 10% deles, com a mudança de teto, passam a ser alcançáveis pelos recursos do FGTS: com valores entre R$ 850 mil e R$ 1,5 milhão.
– São apartamentos de três dormitórios, por exemplo, e casas, que também serão muito afetadas com essa medida – conta o presidente do Secovi-RS, Moacyr Schukster.
Entra nessa faixa de valor em Porto Alegre, segundo a amostra do sindicato, 146 apartamentos de três dormitórios nos bairros Petrópolis, Moinhos de Vento, Bela Vista, Bom Fim, Menino Deus e Rio Branco.
Passando para casas, surgem no levantamento do Secovi 170 casas de três dormitórios até R$ 1,5 milhão nos bairros Ipanema, Sarandi, Tristeza, Petrópolis, Chácara das Pedras, Vila Assunção, Jardim Itú-Sabará e Vila Ipiranga. Passam a ficar ao alcance do FGTS também casas e coberturas de quatro dormitórios nos bairros Jardim Itú-Sabará, Ipanema, Bela Vista e Petrópolis.
Até 31 de dezembro deste ano, segue a regra atual: teto de R$ 950 mil para São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte e de R$ 800 mil os demais Estados. O SFH oferece juros mais baixos, até 12% ao ano, e o cliente pode usar recursos do FGTS para dar entrada no imóvel ou amortizar o saldo devedor – confira neste link todas as possibilidades.