Papo reto
Manoel Soares fala sobre casamento e felicidade
Colunista afirma que o contrato de um amor verdadeiro precisa ser refeito, pelo menos, a cada dois meses
Cheguei à conclusão de que a gente só se conhece quando casa. A pessoa que divide a vida conosco pode nos apresentar a nós mesmos, apontar defeitos e qualidades que não conseguimos perceber. Este poder que, ao dividir um lar, damos a outra pessoa, precisa ser levado a sério. Nada é pior do que ter alguém que não está a fim de nos ver crescer deitando do nosso lado.
O contrato de um amor verdadeiro precisa ser refeito, pelo menos, a cada dois meses. A vida está cheia de situações tentadoras – e não falo só de traições, mas de frustrações que vão derretendo a cumplicidade a cada dia.
Levar a pessoa que você ama de surpresa para um motel é importante, fugir dos filhos e entrar em um cinema ajuda.
Sem rotina
Muitos vão dizer que a grana está curta e que não rola isso, mas existem atitudes que só exigem o esforço, tipo acordar mais cedo para fazer um amorzinho de conchinha seguido daquela conversa boba no pé do ouvido com a luz apagada. Oxigena as engrenagens do coração. Ao chegar, cumprimentar com um beijinho na boca faz o casal deixar de ser pai e mãe para virar homem e mulher.
A tendência natural é o casamento virar uma sociedade, onde a casa e os filhos são uma empresa que não pode quebrar. Quando isso vira rotina, o que quebra é o amor. Casamento é um mundo paralelo onde só temos a capacidade de gerar felicidade no outro. Aí é que mora a magia, é o maior ato de generosidade. Depois que ler este texto mande para seu amor um EU TE AMO bem grande e espere a resposta.