Já reparou na quantidade de lixo que uma família produz? Se na sua casa o sistema é usar as sacolas de súper pro descarte, você pode até achar que nem é tanto assim. Mas pensa em todas elas juntas. De sacolinha em sacolinha, o volume é grande. Quem mora sozinho demora pra encher o lixo. Casais talvez achem que eu tô exagerando. Nem que seja por curiosidade, sigam lendo, tá? Sempre é bom saber como é na casa dos outros. Quem tem filhos e agregados vai concordar.

Casa cheia é lixo transbordando. Nem vamos entrar no assunto "Quem leva o lixo pra rua?". Na minha família, o problema agora é outro. Por causa de uma reforma e um armário que mudou de lugar, a área de serviço ficou apertadinha. Mais ainda do que já era. A solução que encontrei pra ganhar espaço foi encolher as lixeiras. Gênia! Onde antes moravam dois cestos gordos de 50 litros (um pro seco, outro pro orgânico), chegaram duas lixeiras magricelas de 30 litros. E elas não foram bem recebidas.

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Tranco

Precisa ver a cara feia que o pessoal olha pras coitadas! Cara de descrédito, sabe? Ninguém leva fé que elas vão aguentar o tranco. Também custo a acreditar. É como se fosse o lixo da Barbie. Ou daquela boneca minúscula, a Polly. Será que uma família consegue se conscientizar e diminuir o volume de lixo que produz? Tudo é uma questão de hábito? Ou só vai aumentar a quantidade de vezes que vamos descer com o lixo? Pra economizar espaço, vou gastar comprando mais sacos. Lá vem prejuízo.

Quem deve estar gostando da novidade são as caixas de papelão. A do leite, a da pizza, a das encomendas pela internet. Elas não serão mais rasgadas, dobradas e humilhadas pra caberem no lixo. Nem adianta tentar. E convenhamos, não é um final de vida digno. Elas serão encaminhadas inteirinhas ao lixão seco do prédio. Vão pra reciclagem em grande estilo. Enquanto isso, as magricelas seguem em observação. Torcendo pra que a família emagreça a quantidade de resíduos.