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Papo Reto

Manoel Soares fala sobre os diferentes tipos de analfabetismo

Colunista escreve no Diário Gaúcho aos sábados 

15/06/2019 - 05h00min


Lauro Alves / Agencia RBS

Alguns dos que estão lendo esta coluna não se consideram analfabetos. Saber juntar palavras não necessariamente nos qualifica como alfabetizados. A incapacidade de alguns de nós em ler números nos coloca em desvantagem quando queremos planejar nosso futuro, e isso é uma forma de ser analfabeto. O analfabetismo numérico faz com que paguemos mais por produtos, faz nosso dinheiro valer menos e, quando nos damos conta, a vida passou e não fizemos nada para mudar a realidade à nossa volta.

Patrimônio

Um exemplo disso é o que muitos fazem com a grana do Fundo de Garantia. Entre os absurdos está gastar em noitada pagando “kit” para os amigos. É como se quisessem compensar a dor de perder o emprego com a alegria eufórica de uma noite. Isso demostra um outro analfabetismo que é muito presente: o emocional. 

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Não saber ler os sentimentos que nos cercam faz com que fiquemos cegos, achando que os hologramas das emoções são reais. Óbvio que saber juntar as letras é um patrimônio que temos, pois por meio dessa capacidade podemos eliminar todos os demais analfabetismos. Ler livros é necessário, mas ler números e sentimentos pode ser a diferença entre riqueza e pobreza, tanto no bolso quanto na alma.


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