Lá em Casa
Cris Silva mostra o trabalho da ONG Rosto ao Vento
Colunista escreve todas as sextas sobre assuntos relacionados a maternidade e família
Eu tenho o maior carinho por esse espaço aqui porque costumo trazer ações que são inspiradoras. Hoje, apresento para vocês uma ONG chamada Rosto ao Vento, criada pelo educador físico Fernando Falavigna Vianna, em 2016.
A ideia é que as pessoas com alguma deficiência ou outra dificuldade possam participar de corridas e, mais, sentir o vento batendo no rosto... O que a gente sente quando corre.
Para isso, eles contam com corredores voluntários que empurram triciclos apropriados. A ONG já realizou mais de 20 corridas com cerca de 40 famílias, participando de treinos e provas. Atualmente, aqui em Porto Alegre e região, são 14 triciclos fazendo inclusão de cadeirantes e suas famílias por meio desse lindo projeto.
– Sinto que posso ajudar, mesmo não podendo mudar a condição de saúde que determinou a limitação que eles têm. Posso contribuir para que sintam a alegria do esporte, do movimento, mesmo que não seja produzido pelo seu próprio corpo... Além disso, posso estimular mais pessoas a se manterem em movimento, como os familiares, e que, juntos, compartilham as sensações do esporte – conta Fernando.
Em família
Alguns pais também participam das provas, correndo e empurrando os triciclos. É o caso do pai da Valentina, de oito anos, Alexandre Wagner Lacerda. Eles já estão se programando para a próxima corrida, dia 18 de agosto. Porém, precisam de mais triciclos para atender a todos os interessados em participar.
Para isso, estão fazendo uma vaquinha online, já que cada triciclo tem um custo de médio de R$ 1,6 mil. Quem quiser ajudar, basta acessar o site vakinha.com.br e procurar “Triciclos Adaptados Rosto ao Vento”. Toda ajuda é bem-vinda! Curta a página no Face: facebook.com/rostoaovento e siga no Insta @rostoaovento.
As pérolas da gurizada
Enquanto a mãe escovava os dentes, Juliana tomava banho sozinha.
– Filha, lavou o bumbum? – perguntou a mãe, enquanto monitorava o banho da pequena.
– Lavei tudo! Até o sovaco pra não ficar com bafo!
Juliana, seis anos
Enquanto conversavam, Thais, com cinco aninhos, comentou com a sua irmã mais nova:
– Nós nascemos em Pelotas.
Rapidamente, a caçula consertou:
– Eu não, nasci no hospital!
Thais, cinco anos, e Luiza, três anos