Coronavírus
Como limpar o celular e evitar o acúmulo de vírus e bactérias
Fabricantes de smartphones reforçam cuidados de higiene com o aparelho para frear pandemia
Cada vez mais o telefone celular passa horas em nossas mãos. A tela dele recebe em média cerca de 2,6 mil toques por dia, segundo estudo de 2016 da consultora Dscout. Mesmo antes da pandemia de coronavírus, utilizar o aparelho dia a noite nas mais diversas situações – até quando se vai ao banheiro – demanda alguns cuidados para que ele não se transforme em um disseminador de vírus e bactérias.
As próprias fabricantes disponibilizam manuais de limpeza dos celulares. Apple, Samsung e Motorola, por exemplo, indicam a utilização de panos macios umedecidos em solução de água e sabão ou álcool isopropílico 70%.
O álcool gel não deve ser utilizado devido ao risco de danificar a tela e outros componentes dos aparelhos. O isopropílico é o produto utilizado por assistências técnicas especializadas.
Um estudo da faculdade de medicina da Universidade do Tennessee, nos EUA, em 2003, investigou quanto tempo o sars – outro tipo de vírus da família corona – resistia vivo e com capacidade de contaminação. O resultado na superfície de vidro foi 96 horas.
A fabricante do iPhone lista cuidados na hora de limpar seu aparelho:
/// Use somente panos macios que não soltem fiapos. Evite usar toalhas, lenços abrasivos, toalhas de papel e itens parecidos
/// Evite limpar em excesso, pois podem ocorrer danos
/// Desconecte todas as fontes de alimentação externas, dispositivos e cabos
/// Mantenha líquidos longe do produto, exceto se houver orientações para produtos específicos
/// Não deixe entrar umidade nas aberturas
/// Não use spray aerossol, água sanitária ou abrasivos
/// Não borrife produtos de limpeza diretamente no item