Essa coluna foi escrita pra todo mundo que tem cachorro. Vale também pra quem não tem, mas frequenta as mesmas ruas que os bichinhos. Você já vai entender por quê. Sempre reparo naquelas saídas matinais, mais especificamente a função dos donos recolherem o número 2 que seus pets produzem. Haja amor! Até aí, tudo certo. Tem que recolher, ué. Mas e o número 1, que é feito livremente no chão, nos muros e cantinhos urbanos? Como lidar com o cheiro desagradável e a cor que mancha o local?

Alguém deve estar pensando "Maga, sua louca, é impossível recolher xixi de cãozinho." Então vou contar a cena que vi diversas vezes nas ruas das cidades que visitei na Espanha. Os donos dos pets carregam, além do saquinho plástico, uma garrafa com água e detergente dentro. Depois que o cachorro faz o número 1, eles borrifam esse líquido pra limpar a área. Olha que ideia simples e higiênica!! Garrafinha tipo squeeze, daquelas que a gente toma água, usada para o bem da cidade.

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Exemplo

É tudo uma questão de hábito. E de dar o exemplo uns aos outros. Em Málaga, havia uma campanha pra incentivar a limpeza da cidade. A gente acha que no Primeiro Mundo é tudo lindo e perfeito, só que não. As frases espalhadas pelas ruas diziam mais ou menos isso: pra Málaga ser uma cidade limpa, você precisa ser mais limpo. Simples assim! A cidade é de todos nós, e deveria ser uma extensão das nossas casas. É fácil reclamar da sujeira sem mover um dedo pra mudar de atitude e colaborar.

Voltando aos pets: bora copiar essa ideia? Uma garrafinha com água e detergente. Uma esguichada básica depois do número 1. Pronto! Lavou, tá novo. Ruas cheirosas, todo mundo feliz. Ainda no universo canino, vi cada cachorro diferentão. Logo eu, que tenho medo, me encantei com uns que possuem o pelo parecido com corda. Como pode?! Dá um Google aí, a raça se chama Komondor. Grandes ou pequenos, vira-latas ou de raça, todos eles precisam dos seus donos pra fazer bonito.