Hoje vai sextar em grande estilo! Esquece as preocupações. Vem comigo relembrar um tempo gostoso onde as propagandas da TV eram repetidas por gerações. Não é à toa que me formei publicitária. Cresci curtindo o intervalo comercial. Bora mergulhar nas propagandas do passado: anos 70, 80 e 90! A primeira parada é numa cachoeira. Adivinha? "Apanho o sabonete, pego uma canção e vou cantando sorridente. Duchas Corona, um banho de alegria num mundo de água quente".

Agora vem pro chuveiro com o shampoo Colorama. "Lembra da minha voz? Continua a mesma, mas os meus cabelos... quanta diferença!" Na hora de se vestir, impossível esquecer do Tio da Sukita e seu pulôver pendurado nos ombros (aquela propaganda não duraria nada na TV hoje em dia, assédio total). E a camisa US Top? "O mundo trata melhor quem se veste bem". O chefe dizia "Bonita camisa, Fernandinho!". E seus funcionários respondiam em coro "A do senhor também é linda!!".

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Wafer

No recreio da escola, só dava Lanche Mirabel. O que a gente não fazia por um pacotinho de wafer! De noite, a propaganda lembrava que "Todo dia é dia de Pomarola". Eu amava as simpáticas animações do extrato de tomate Elefante. Pra voar alto na emoção, era só ouvir "Papai Noel voando a jato pelo céu, trazendo um Natal de felicidade e um ano novo cheio de prosperidade... Varig Varig Varig". Pra garantir o presente, nos ensinavam a espalhar bilhetes por toda casa: "Não esqueça da minha Caloi!".

Outro clássico é a propaganda dos lápis Faber Castell, aquela da música Aquarela. "Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo, e com 5 ou 6 retas é fácil fazer um castelo." Preferia o Garoto Bombril ou o homenzinho azul, enrolado na toalha, dos cotonetes Johnsons? E quando o frio batia na porta? "Não adianta bater, eu não deixo você entrar, as Casas Pernambucanas é que vão aquecer o meu lar". Não sei você, mas o meu coração ficou quentinho com essas lembranças. Bom fíndi! Fica em casa e te cuida!