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Zona Norte de Porto Alegre

Criança de dois anos morre ao cair da janela de prédio no bairro Rubem Berta

Menino chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu

08/06/2020 - 10h24min


Adriana Irion
Adriana Irion
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A Polícia Civil investiga a morte de uma criança de dois anos, ocorrida na tarde deste sábado (6), em Porto Alegre. O menino caiu do quarto andar de um prédio, no bairro Rubem Berta, na Zona Norte.

Conforme a polícia, a criança estava em um apartamento com a mãe e o padrasto. A família não mora no local. O apartamento, localizado em um condomínio na Rua Adelino Ferreira Jardim, estaria sem uso e seria de propriedade da mãe do padrasto. A queda de cerca de 9,5 metros ocorreu por volta das 16h de sábado. O menino foi socorrido com vida. Atendido no Hospital Cristo Redentor, morreu por volta das 21h.

Conforme o delegado Sílvio Kist Huppes, que responde interinamente pela 18ª Delegacia da Polícia Civil, por enquanto, não há indicativo de algo intencional:

— Num primeiro momento, não temos indícios de que tenha ocorrido de forma intencional, mas a investigação prossegue.

O padrasto, que é técnico em informática, já foi ouvido pela polícia. A mãe, por estar muito abalada com a morte do único filho, ainda não prestou depoimento. O padrasto contou que a família mora em uma casa, em Cachoeirinha. Estavam no apartamento desde a manhã de sábado. 

Segundo ele, o imóvel é ocupado esporadicamente por sua mãe. E ele pretendia também usá-lo. Por isso, estava no local com a mulher e o enteado. O casal estava fazendo limpeza e troca de local de móveis. Segundo o depoimento, enquanto carregavam um móvel, notaram o sumiço do menino. Chegaram a procurá-lo achando que ele havia se escondido dentro do apartamento. Ao olhar pela janela, o padrasto viu o menino caído. O padrasto contou ainda que a criança não estava acostumada com prédios e escadas, já que a família mora em uma casa.

Conforme o delegado Huppes, no quarto do qual a criança teria caído havia uma cama com a cabeceira encostada sob a janela. Perícia foi feita no local. O delegado aguarda o resultado, além do laudo de necropsia. Huppes informou que não há registros anteriores de violência familiar. No local, vizinhos relataram não terem ouvido briga ou discussão antes da queda. 

O registro na 18ª DP foi feito pela mãe do padrasto, que também prestará depoimento. A polícia pretende ouvir a mãe até a segunda-feira (8).


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