Seu Problema É Nosso
Cratera que afetava comunidade da Vila Jardim recebe finalização
O buraco, que havia sido aberto para realização de um conserto do Dmae, foi fechado nesta semana
Passar pela esquina das ruas Conde da Figueira e Souza Lobo, no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre, já pode voltar a ser considerada uma tarefa segura. Isso porque a calçada que demarca parte do cruzamento entre as vias, antes bloqueada por conta de um buraco, recebeu os reparos necessários e foi finalizada.
Na edição de 5 de novembro, o DG mostrou os problemas enfrentados por quem precisava atravessar ali. Interditado em razão de uma cratera aberta em setembro pelo Dmae, para realização de um serviço, o passeio aguardava pela conclusão. Enquanto isso, a comunidade precisava transitar pelo meio da rua para desviar do buraco, que tomava conta do trecho.
A previsão do Departamento era de resolver o problema até o final do mês. Mas, no mesmo dia em que o caso foi publicado pelo DG, equipes estiveram no local realizando a substituição de dois canos pluviais que estavam rompidos – razão pela qual a cratera permaneceu aberta por cerca de dois meses, esperando o serviço. Com a conclusão, na data, o buraco foi coberto por terra.
– Ainda assim, o pessoal continuou caminhando pelo meio da rua, creio que por insegurança de não saber se estava bem firme – relembra a professora universitária aposentada Maria da Graça Gomes Paiva, 69 anos, moradora do local.
Finalização
O alívio completo veio na quarta- feira passada, dia 12 de novembro, quando o trecho recebeu a pavimentação ainda necessária – trazendo segurança para a comunidade.
– Não chegaram a fazer uma calçada, mas colocaram o cimento. Ficou até melhor do que estava antes de abrirem o buraco, porque a calçada era bem irregular e, agora, está lisinho. Se alguém com dificuldades precisar passar por ali, vai facilitar – comemora a professora, que enxerga o atendimento da demanda como fruto do exercício de sua cidadania:
– Não era na porta da minha casa, mas fiz a minha parte ( de denunciar) pensando na comunidade. Acho que essa é a postura que temos que desenvolver: se é no meu bairro, se é próximo de onde eu moro, se está afetando a minha comunidade, não posso só esperar até que alguém tome uma atitude.
Produção: Camila Bengo