Ficou para sábado
Alegando falta de tempo para adequações, prefeitura adia novas regras para transporte público em Porto Alegre
Nesta sexta-feira, segue autorizada a ocupação dos ônibus além da lotação máxima
Após anunciar que novas regras para o transporte público valeriam a partir desta sexta-feira (26), a prefeitura de Porto Alegre adiou a implementação das normas para o sábado (27). O decreto foi publicado no Diário Oficial do município na noite passada.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) afirmou que não houve tempo hábil para as empresas concluírem as novas tabelas horárias e informou que segue autorizada a ocupação dos ônibus além da lotação máxima — 20 passageiros nos ônibus comuns e mais 30 nos articulados.
A partir de sábado, os coletivos só poderão transportar o número de pessoas equivalente aos assentos. O passageiro pode optar por viajar em pé ao invés de ocupar o assento ao lado de outro e também ao se deslocar pela catraca e para desembarcar.
No Terminal Triângulo, na Zona Norte, os ônibus que chegavam dos bairros já transportavam passageiros em pé na manhã desta sexta. No entanto, havia relato de pessoas que foram deixadas nas paradas devido ao limite da capacidade ter sido atingido.
Nas paradas dentro do bairro Rubem Berta, a situação estava tranquila. Algumas empresas já tinham a nova orientação. Um funcionário, que não quis se identificar, disse que trabalhadores que estavam afastados foram chamados para trabalhar.
O que diz a ATP:
"Quem vai fiscalizar é a EPTC. Para cumprir a norma, iremos fazer a readequação de linhas conforme a demanda, principalmente nos horários de pico. A readequação passa por esta avaliação — se aumentar a demanda será necessário ampliar horários. Ainda não sabemos como vai ser o movimento na cidade na próxima semana."
O que diz a EPTC:
A EPTC afirma que vai reforçar a fiscalização. Além da fiscalização nos trechos de deslocamento, terá uma força-tarefa na chegada do Terminal Triângulo e no entroncamento da Edgar Pires de Castro com a Juca Batista. Afirma ainda que o sindicato e as garagens foram informados formalmente sobre a questão do limite de passageiros.