Restrições no comércio
Com corredores fechados e lonas nas prateleiras, supermercados se adaptam a decreto que proíbe venda de produtos não essenciais
Medida, válida para estabelecimentos de todo o Estado, entrou em vigor nesta segunda-feira
No primeiro dia de validade do decreto estadual que proíbe a venda de produtos não essenciais nos supermercados, os clientes encontram corredores fechados e fitas e lonas bloqueando o acesso aos materiais. Em nenhum dos locais visitados por GZH havia produtos não liberados sendo oferecidos ao público.
Na manhã desta segunda-feira (8), a reportagem circulou por alguns estabelecimentos de Porto Alegre. Em dois supermercados, nos bairros Partenon e Teresópolis, foi vedado o acesso inclusive a produtos que podem ser comercializados — como panelas, potes e utensílios de cozinha.
Em outros três locais, nos bairros Cristal, Jardim Botânico e Cavalhada, foi feito o uso de lonas e fitas para separar o que pode e o que não pode ser adquirido. Somente em um estabelecimento não havia cartazes explicando o motivo para o bloqueio dos produtos.
Em supermercados da rede Asun, como a unidade localizada na Azenha, a opção foi por reunir a maior parte dos produtos não essenciais sobre as gôndolas e cobri-los com uma lona preta. Sob a proteção, havia itens não essenciais volumosos, como cadeiras de praia e churrasqueiras.
Nos corredores de bazar, as lonas funcionavam como cortinas. Ora fechadas — ocultando louças de porcelana, por exemplo —, ora abertas, exibindo exceções à regra, como potes de plástico e panelas.