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Dia dos Namorados

As histórias dos amores que nasceram nas páginas do Diário Gaúcho 

Nesta edição especial do Dia dos Namorados, contaremos a história de dois casais que se uniram através da seção "Clube dos Corações Solitários" e inspiram o romance. Confira!

12/06/2021 - 12h56min


Mateus Bruxel / Agencia RBS
Dois meses apaixonados

Quando você menos espera, o amor aparece. Em março deste ano, por meio de uma publicação no Clube dos Corações Solitários – um espaço que existe desde o lançamento do DG, no ano de 2000, voltado a quem procura um amor –, a aposentada, Henriqueta Santos da Silva, a Leda, 70 anos, teve a oportunidade de conhecer o companheiro, o chefe de segurança Marcondes Pereira dos Santos, o Marco, 53 anos. Ao ler o jornal, o perfil de Marco publicado na seção chamou a atenção de Leda que, logo em seguida, ligou para ele já marcando um encontro para se conhecerem. 

 – Gostei do perfil, liguei e já marcamos o encontro – conta. 

Os dois, então, combinaram de marcar um encontro em uma lancheria de Alvorada: 

– Ficamos cerca de 30 minutos nos procurando no local marcado. Desembarquei do ônibus e não estávamos nos achando. No fim, nos encontramos. Ela é tão pequenininha, e eu não achava (risos). Mas, já no primeiro encontro, nos apaixonamos na hora – relata Marco. 

Mateus Bruxel / Agencia RBS

E o que mais chamou a atenção de Leda foi o carinho e a educação que Marco teve consigo. Após o primeiro encontro, Leda pediu Marco em namoro, e ele aceitou. 

– Não foi só no primeiro encontro, mas, ao longo da relação, ele se mostra a pessoa maravilhosa que é, e tive a oportunidade de conhecer ele – conta Leda.  

Planos

Antes de encontrar sua companheira, Marco era viúvo. Participante da seção desde 2019, ele havia conhecido mais de 30 mulheres. Porém, nenhuma fez o coração dele bater mais forte  como Leda.  

Agora, o casal planeja viver junto. No momento, os dois moram em municípios diferentes. Marco vive em Gravataí, por conta do trabalho, e Leda em Alvorada. A distância, no entanto, não impede os dois pombinhos de se verem, já que todo final de semana e nos dias de folga, Marco visita a amada.

 – Às vezes acontece de não conseguir ir visitar ela por conta do meu emprego, mas, se não deu para ir em um dia, vou em outro. A meta, agora, é noivar com ela e casar – destaca. 

É possível notar que o carinho entre eles é muito recíproco, depois de dois meses de namoro.

 – Ela é uma pessoa compreensível, humilde, legal e muito carinhosa. Eu estou feliz da vida com a Leda – afirma Marco, todo derretido.  

Dezesseis anos de cumplicidade

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Thereza e Alexandre se conheceram em 2005 através do Clube dos Corações Solitários

Uma ligação nos antigos orelhões do Centro de Porto Alegre uniu, em 2005, a dona de casa Thereza Regina Ferreira de Souza, 37 anos, e o metalúrgico Alexandre Oliveira de Souza, o Alex, 39 anos. A história de amor deles começou em 2005, quando Alex decidiu divulgar seu perfil no Clube dos Corações Solitários. Após a publicação, Thereza viu e resolveu ligar para ele de um orelhão. Já marcaram um encontro. 

 – É uma história muito engraçada. Nesse encontro, eu me perdi, porque ele falou que era em um lugar, e eu estava indo na direção contrária. Nos achamos no Viaduto da Conceição, fomos em uma lancheria, dividimos uma coxinha de frango e um refrigerante. Depois, nos despedimos, porque ele ia para Novo Hamburgo, e eu, para Alvorada. No outro dia, ele me ligou e pediu em namoro, e eu aceitei – conta ela. 

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
O casal no início do namoro

Casamento

 O casal então decidiu unir as escovas de dente. 

– Na época, eu morava com minha avó em Alvorada, e resolvemos viver no nosso cantinho – destaca. 

Antes de conhecer Alex, Thereza havia saído de outro relacionamento: 

– Eu liguei para o Alex porque eu estava buscando, na época, um relacionamento sério. Liguei no orelhão a cobrar (risos), marquei o encontro e deu tudo certo no final. 

Três anos depois, em 2008, Alex e Thereza oficializaram a união em um casamento civil, porém, o sonho do casal era casar no religioso. Com planejamento, os dois compraram, em 2007, uma casa em São Sebastião do Caí, no Vale do Paranhana e, 10 anos após casar no civil, realizaram seu sonho em um casamento comunitário na Igreja Nossa Senhora da Conceição, na mesma cidade. 

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Casamento realizado em 2018

 – Íamos nos casar na igreja depois do civil, mas, como era um pouco mais caro, desistimos. E o casamento comunitário foi mais fácil, porque saiu tudo de graça – contam. 

 Desde 2005, os dois não se desgrudam. Neste ano, o casal completou 16 anos de união de muita felicidade. 

 – Nossa história é cômica. Para ele sair de Novo Hamburgo e ir até Alvorada, é muito amor (risos) – diz Thereza.  

 – Na época, eu estava procurando por uma mulher que fosse especial para mim. No fim, eu encontrei – se derrete Alex. 

 Participe você também do Clube dos Corações Solitários 

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