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Saúde da mulher

Secretaria Estadual da Saúde lança movimento de retomada de cuidados pós-covid no Outubro Rosa

Municípios devem estimular procedimentos como mamografias e exames citopatológicos

04/10/2021 - 21h43min


GZH
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No ano passado, foi registrada uma queda de 32% no número de mamografias em comparação com 2019

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul lançou um movimento junto aos municípios para incentivar a retomada dos atendimentos e exames que ficaram represados durante a pandemia, já que houve o registro de uma queda para cuidados gerais de saúde — como exames preventivos e outra vacinas que não são contra a covid-19

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A ação coincide com o Outubro Rosa, mês que destaca a saúde das mulheres. Deverão ser intensificados procedimentos como mamografias e exames citopatológicos. No ano passado, foi registrada uma redução de aproximadamente 42 mil mamografias, em comparação com 2019 — o que representa uma queda de 32%. 

 Já o rastreamento do câncer de colo despencou em 2020, com a diminuição de 211.508 exames em relação ao ano anterior, o que significou uma queda de 37,63% na realização dos exames. 

 — Neste ano, além do foco nas ações de prevenção do Câncer de Mama, é importante uma retomada global das ações de promoção da saúde das mulheres. Depois de vivermos quase dois anos de pandemia, é sabido que o acesso aos serviços foi reduzido, bem como a procura das mulheres — disse  Gisleine Silva, coordenadora da Divisão das Políticas dos Ciclos Vida, que inclui a Política de Saúde das Mulheres. 

 — É muito importante que os gestores municipais implementem estratégias para ampliar o acesso das mulheres aos serviços de saúde. Ressaltamos que a retomada da atenção integral à saúde das mulheres terá início em outubro, devendo permanecer ao longo do ano — acrescenta.  

A Secretaria orienta que o rastreamento por exame citopatológico seja realizado em não-gestantes e gestantes, na faixa entre os 25 a 64 anos de idade, a cada três anos. Já as mamografias de rastreamento devem ser realizadas pro mulheres de 50 a 69 anos, um exame a cada dois anos, para avaliar uma alteração suspeita. 

A orientação do Estado é que os serviços identifiquem o oferecimento de mamografia de rastreamento e exame de citopatológico do colo de útero a mulheres, homens trans e pessoas não binárias designadas mulheres ao nascer, na faixa etária preconizada. A demanda deve ser organizada conforme a prevalência local, a demanda reprimida, as indicações clínicas prioritárias e a rede de cuidado existente. 

Além da prevenção ao câncer de mama, o documento apota que as ações devem ser voltadas a outras questões de saúde da mulher, oferendo também contraceptivos e a realização de testes rápidos. 

Papel da Atenção Primária

Os Agentes Comunitários de Saúde que atuam na Atenção Primária deverão fazer a busca ativa de mulheres das faixas etárias de rastreamento ou que estejam com exames de rotina atrasados. 

Outra iniciativa prevista é a ampliação da utilização do atendimento do Telessaúde/RS-UFRGS por meio do telefone 0800 644 6543, para discussão de caso e qualificação do encaminhamento no sistema de regulação de consultas especializadas.

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