Direto da Redação
Caroline Tidra: "Parabéns para minha mamãe 'Noel'"
Jornalistas do Diário Gaúcho opinam sobre temas do cotidiano
Eu nunca esperei pelo Papai Noel na noite de Natal. Calma, está tudo bem, eu vou explicar. Entendo o encantamento das crianças (e adultos) pelo Bom Velhinho e até acho ele muito simpático. Mas posso afirmar que ele não ganhou protagonismo na minha infância, e isso aconteceu por duas razões. A primeira delas é pela minha criação em um lar cristão, cujo verdadeiro significado do Natal é Jesus e seu nascimento.
A segunda é porque, na minha casa, os presentes vinham da mamãe. Ela, sim, foi a responsável por ler meus pedidos que, às vezes, constavam em uma listinha com cerca de 10 sugestões. E hoje, a minha mamãe “Noel” – que também é uma mulher com superpoderes – está de aniversário! Por isso, dezembro é um mês em que não faltam motivos para ser especial. Eu que recebo o presente de ter uma mãe da qual me encho de orgulho e que fez o possível para que minha infância fosse completa e feliz, mesmo que algumas figuras faltassem – como a do papai e do Papai Noel.
Ser presente
Depois da minha mãe e de Jesus, a minha vó faz aniversário! São parabéns e comida que não acabam. Ela também é uma das que cumprem muito bem a função de lembrar de todos na hora de comprar o presentinho de Natal. Mesmo quando combinamos que será só a lembrancinha do Amigo Secreto, ela sai do quarto carregando uma sacolona com pacotes. O coração de vó não deixa ninguém de fora.
Mas, para além dos presentes, viver o Natal é estar presente. Esse é um dos legados que aprendi na minha casa. Em família ou entre amigos, é estar com quem mais valorizamos e que, depois de um tempo em que foi necessário ficar longe, é possível novamente estar próximo. E, se não der para ser de forma física, uma ligação faz toda a diferença. Eu adoro!
Desejo a você, leitor, um Natal feliz, cheio de amor e esperança, como é o próprio sentido da data!