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Michele Vaz Pradella: "De volta ao (a)normal"

Jornalistas do Diário Gaúcho opinam sobre temas do cotidiano

08/12/2021 - 09h00min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Agência RBS / Agência RBS
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O que muita gente pensava que seriam duas ou três semanas, um mês no máximo, foi muito além das previsões. Desde aquele 15 de março de 2020, quando peguei minhas coisas na redação para trabalhar em casa “por algum tempo”, dias se converteram em semanas, que viraram meses, que passaram de um ano: uma eternidade. Foram 20 meses e 13 dias longe do trabalho presencial. Na semana passada, finalmente comecei a retomar a rotina. Parecia tudo igual, até que o calendário sobre a mesa, parado em março de 2020, me lembrou de que nada é como antes.

Enquanto atravessava o corredor da empresa depois de tanto tempo longe, a voz de Milton Nascimento ecoou na minha cabeça: “Que notícias me dão dos amigos? / Que notícias me dão de você? / Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã”. Os versos resumem bem essa realidade “quase pós-pandemia”. Sim, embora não pareça, a julgar pelos stories e fotos nas redes sociais de quem já se aglomera em festas e shows, o vírus continua circulando. E se modificando. À espreita, a covid-19 deve nos assombrar por tempo indeterminado. Por isso, mesmo nesse novo normal, somente duas palavras podem nos manter seguros: vacina e máscara.

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Atenção

Para quem segue os cuidados sanitários e evita situações de risco, é possível viver esse novo tempo com a plenitude de quem sobreviveu. Porque a verdade é essa: sobrevivemos. Não só ao vírus, mas aos medos, às inseguranças, crises de ansiedade, incertezas, perdas. Somos testemunhas vivas de que não foi fácil, mas é preciso seguir para a próxima fase, como um jogo de videogame. Na vida real, temos apenas uma vida para viver, por isso, é preciso cuidado e responsabilidade.

O futuro já começou, está logo ali um novo e movimentado ano, com Carnaval (até o momento, está confirmado), Copa do Mundo e, o mais importante: eleições. Fiquemos atentos e fortes, há outras batalhas nos esperando em 2022. Feliz e quase normal ano novo para todos!



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