Direto da Redação
Ana Müller: "O que eu desejo para 2022"
Jornalistas do Diário Gaúcho opinam sobre temas do cotidiano
Na virada de ano, muitos de nós costumamos parar e pensar o que, afinal de contas, desejamos para o ano que se inicia. Eu sou uma dessas. Tiro um tempo para pensar sobre isso. No Réveillon, depois que eu abraço as pessoas que eu amo, procuro uma estrela para reforçar os meus desejos. É uma daquelas superstições que trago comigo desde a infância. Se funciona? Provavelmente não, mas me faz bem.
Nesse começo de 2022, meu maior desejo é que o ano não seja uma continuação de 2020 e 2021. Que a pandemia seja assunto superado. Que as máscaras sejam abolidas (com orientação dos médicos, claro), porque simplesmente não são mais necessárias. Que a Ômicron seja menos assustadora do que possa parecer para quem está com medo de tudo que ainda estamos passando e que não aumentem os casos de internações e mortes. Que a gente se vacine – crianças, adolescentes, adultos, idosos – com quantas doses sejam recomendadas. Eu, aliás, fiz a minha de reforço no último dia de 2021, para começar o novo ano bem protegida.
Esperança
Que em 2022 a gente se ame mais e seja generoso com o outro. Em um mundo ainda sentindo os efeitos da pandemia, com tantas perdas de vidas e de empregos, que saibamos dividir com quem precisa. Dividir a comida, uma roupa, dividir o colo ou uma palavra de conforto. Eu li que os brasileiros escolheram “esperança” como a palavra do ano. Que assim seja!
E que tenhamos serenidade – essa é a minha palavra para 2022. Em um ano com eleições, em um país tão polarizado, acredito que vamos precisar. E se não for pedir demais, desejo que o Grêmio suba para a Série A. O torcedor merece.
Que sejamos serenos, que não nos falte esperança e que a gente mude de comportamento, se quisermos realmente mudar alguma coisa.
Feliz Ano-Novo!