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Coluna da Maga

Magali Moraes e o tema de casa: vacinação

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

21/02/2022 - 09h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Hoje começa o ano letivo nas escolas da rede pública estadual. Na maioria das particulares, as aulas já iniciaram. Agora é tudo presencial. Imagina quanta saudade, poder abraçar profes e coleguinhas. Só tem um detalhe. A pandemia segue aí, e as crianças são a bola da vez na contaminação. Muitos pais e responsáveis estão com medo de vacinar os filhos. Semana passada, meu caçula de 21 anos enfim tomou a terceira dose. Que alegria! Sentiria o mesmo alívio se ele tivesse cinco ou 11. 

Essa é a faixa etária pra vacinar as crianças: de cinco a 11 anos. Justamente aquela fase em que elas não param quietas, pulam, suam, agitam. Por mais que sejam educadinhas, sem querer vão tossir na cara um do outro, falar e cuspir saliva, levar dedo sujo na boca e olhos. Não tem como evitar. Elas usarão máscaras o tempo inteiro e vão manter distanciamento social? Impossível garantir quando se trata da gurizada. O único jeito de proteger nossos pequenos é imunizar com vacina.

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Acreditar

Gostando ou não das aulas de Ciências, todo mundo precisa acreditar na ciência. Depois de tantas perdas e sofrimento, tem gente que ainda não aprendeu a lição. Lá no começo de 2020, quando o coronavírus apareceu assim do nada, até os cientistas eram ignorantes no assunto, idem os médicos. Mas a turma correu atrás, estudou, pesquisou, ganhou conhecimento, avançou. E hoje estamos aqui. Eu escrevendo, você lendo, vidas preservadas com a vacina. Viva a ciência e o mestre SUS.

É uma crueldade ser negacionista e sacrificar a saúde de crianças. Para pais e mães que tomaram a vacina e não se sentem seguros pra vacinar seus filhos, eu peço que façam o tema de casa. Leiam as notícias sobre a morte de crianças não vacinadas e a alta de internações infantis nas UTIs no RS. Se informem, reflitam, repensem. Sábado passado foi o Dia C da vacinação infantil em diversas escolas. As Unidades de Saúde continuam vacinando. Agora é lápis na mão e vacina no braço.



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