Mais uma razão pra eu agradecer ao tomate. Essa semana, ele virou notícia: baixou de preço 17,26%, o que ajudou a diminuir o valor da cesta básica de Porto Alegre em janeiro. No que depender dele, muita gente vai se alimentar melhor. Aqui em casa, tomate não pode faltar. Meus filhos amam esse legume que, na verdade, é fruto. É aí que entra a minha gratidão de mãe. O tal prato colorido, sabe? A cor vermelha tá garantida. Filhos crescem, e a gente segue querendo que eles comam bem.

Junto com a alface, o tomate forma uma dupla tão imbatível quanto o arroz e feijão na mesa dos brasileiros. A prova é que os dois são a clássica guarnição de diversos pratos em bares e restaurantes. Aquela porção mínima de salada não serve só pra decorar. Está ali pra ser comida, por mais óbvio que seja. Aí o tomate leva vantagem. Segue bonito, enquanto a folha de alface dá uma murchadinha básica por causa do calor do alimento principal. Coadjuvante sofre.

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Marguerita

Peraí que o tomate não vive só de acompanhamentos. O que seria dos italianos sem o molho de tomate? Uma pizza marguerita, por exemplo. Um belíssimo macarrão à bolonhesa ou ao sugo. Sem tomate, esquece. Picadinho em cima de uma brusqueta, ele é o astro principal. Em rodelas, brilha na salada caprese. Além de ser gostoso, tem o lado saudável: o tomate é um antioxidante rico em vitamina C e licopeno, ajuda a prevenir o câncer de próstata, tem poucas calorias e é diurético. 

De todos os tipos existentes, o tomatinho cereja ganha na categoria fofura. Quem não ama miniatura? Claro que não foi esse que baixou de preço na cesta básica, mas sabia que dá pra plantar em vaso? Orgânico, melhor ainda. Bateu a fome, estica a mão e pronto. Você vai me agradecer ao colocar essa delícia com mais frequência no cardápio. Só não vale lembrar de mim se derrubar molho de tomate na camisa branca. Aí, é cada um por si. E força no removedor de manchas.