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Alberi Neto: "Chuva ou veranico?"

Jornalistas do Diário Gaúcho opinam sobre temas do cotidiano

30/03/2022 - 09h00min


Alberi Neto
Alberi Neto
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Agência RBS / Agência RBS
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Está chegando ao fim o mês de março. Aquele que é tema de música (uma obra de arte) e da escapada para descansar num período mais tranquilo, pós-furdunço dos dois primeiros meses do ano. Enquanto janeiro e fevereiro trazem calor e praias lotadas, março carrega os últimos dias do verão – neste ano, a temporada mais quente se encerrou no dia 20, domingo retrasado. Para quem não consegue tirar férias nos primeiros dois meses do ano, ou, assim como eu, só quer escapar da aglomeração e do trânsito caótico na freeway, é um período excelente de descanso.

Só que essas férias de março precisam contar com a sorte do famoso veranico, no caso dos que vão às praias. É quando faz tanto calor quanto no ápice do verão. O veranico de março é uma daquelas instituições sem base científica, mas que a gente jura que não são lendas. É tipo usar a camisa da sorte para ver o time do coração, não passar por baixo de escada e torcer para nunca quebrar um espelho – aliás, espero que já tenham se passado sete anos desde que quebrei o último.

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Para quem deixou março para as férias, faltou uma pitada de sorte. Não tivemos aquele veranico intenso, mas momentos de clima ameno. Ainda assim, os dias mais fechados também são convidativos para as conversas na varanda, sorvendo um mate ou jogando um carteado. Programas clássicos dos veranistas em dia de chuva. 

Mas, agora, é hora da mudança. Parafraseando Elis Regina e Tom Jobim, as águas de março vem para fechar o verão. É hora de abraçar o outono, aquela suave transição entre o calorão da estação mais quente e o frio do inverno. É aquele período do ano em que as folhas de árvores tomam conta do chão de parques e jardins. Ao menos boas fotos para as redes sociais estão garantidas.

Como os dias quentes não me agradam nem um pouco – a menos que esteja na beira da praia –, espero um outono de clima ameno, brisa boa e muitos dias para caminhar, correr, se exercitar ao livre sem o incômodo do sol escaldante ou o aguaceiro de uma tempestade. E tu, meu caro leitor, o que preferes?



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