Você já deve ter reparado que, em relações afetivas, alguém precisa ceder em algum momento, e isso não significa “dar o braço a torcer”, mas estabelecer acordos. Em determinadas ocasiões, um abre concessão para satisfazer o par e vice-versa, pois posturas inflexíveis envenenam o convívio. Só que, em muitos casos, chegar a um consenso provoca embates. Algo de errado nisso? Claro que não, mas o ideal é que exista um equilíbrio.  Então, como chegar à harmonia?

A comunicação, leitor, é fundamental. É preciso explicar o que você sente, assim como ouvir o outro. A troca e o debate são posturas saudáveis e são as chaves para chegar nos acordos, pois o desencontro acontece quando cada um se fecha em seu mundo. Sim, o diálogo é base para uma relação. Agora, a forma como conduzimos isso faz toda a diferença. Há seis meses, discuto isso com a minha terapeuta e, juntas, chegamos a conclusões que me ajudam a estabelecer vínculos afetivos sólidos e que também podem auxiliá-lo.

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Comunique-se de maneira clara e aborde sempre com respeito cada assunto, sem ofender ou apontar descompassos de forma agressiva, pois o outro não tem a obrigação de adivinhar seus desejos. Além disso, exerça a empatia, tente se colocar no lugar do par e compreender o que ele sente antes de fazer valer sua vontade. Por fim, o mais importante: não apele para disputas, pois negociar, em uma relação, não se trata de uma competição para ver quem tem mais poder ou consegue mais, mas de colaboração.

Individualidade

No entanto, prezar pela individualidade é fundamental para que os membros da união possam manter sua essência. Conservar prazeres só seus e ter um tempo para si são hábitos que devem se fazer presentes desde o começo de qualquer envolvimento. Esse treino evita que relações tóxicas se instalem, uma vez que a dependência emocional nos escraviza.