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Coluna da Maga

Magali Moraes: guerra e paz

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

04/03/2022 - 09h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Eu ia escrever uma coluna levinha sobre as águas de março fechando o verão, mas tá difícil pensar em outra coisa a não ser a Rússia acabando com a paz mundial. Peraí, deixa eu corrigir. Essa doideira tem outro nome: Putin, o presidente que resolveu jogar uns mísseis na Ucrânia pra mostrar quem manda. Pobres cidadãos ucranianos. Também os russos que não concordam com isso. Sempre sobra pro lado mais fraco, né? Rotinas interrompidas e o senso de sobrevivência gritando foge!!!

Nesse momento, estou como a maioria. Acompanhando as notícias, tentando entender os motivos e as consequências desse confronto político que respinga no planeta inteiro. Ou você acha que é lá longe, do outro lado do mundo, e não afeta as nossas vidas? Os bombardeios ecoam aqui através da alta de preços de combustível, gás, trigo, milho, insumos pra fertilizantes e sabe-se lá mais o que. Uma inflação maior do que já está. E, claro, menos investimentos estrangeiros no Brasil. 

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Destruição

A confusão mal começou e vemos imagens fortes de destruição. Tantas pessoas feridas, mortes, filas pra comprar mantimentos, estações de metrô transformadas em abrigos lotados de adultos e crianças com a roupa do corpo e aquele olhar de medo. Pra onde ir numa guerra? Espaço aéreo fechado. Imagina quantos novos refugiados vagando em busca de um lugar seguro pra se proteger. A Europa nem dá conta de acomodar os refugiados atuais, mesmo assim vários países abriram suas fronteiras.

Empatia - aquele exercício básico de se colocar no lugar dos outros - é fundamental agora. O mundo é um só, a pandemia nos mostrou isso. Falando em covid, há pouco começaram a surgir ótimas notícias sobre o fim das restrições e a vida voltando ao normal no Reino Unido, França e outros países. Que paz seria, se não fosse essa invasão da Ucrânia. Enquanto os poderosos brigam de suas confortáveis poltronas, os inocentes morrem nos confrontos e nas ruas. Esperança, cadê você? 



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