Coluna da Maga
Magali Moraes: entressafra de BBB
Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho
Agora que terminou o BBB, como você se sente? O alívio em pessoa, já em crise de abstinência ou nem sabia que tinha acabado porque não acompanhou nada? A gente pode tentar fugir do BBB, mas tudo em torno dele vira conversa em diferentes grupos. Engraçado ter um assunto do momento que dura mais de três meses. Cem dias dentro da casa, sem contar o auê antes. Das edições recentes, essa foi a que mais acompanhei. Não necessariamente assistindo, mas me mantendo bem informada.
A partir de agora, camarote só em festa e show. Pipoca só doce e salgada. Prova do Líder? Pode ser qualquer um de nós acordando cedo pra vencer o dia. Os obstáculos, deixa que a vida se encarrega. Inclusive nos colocando em paredões onde não dá pra pedir pra ninguém votar. Sair ou permanecer depende exclusivamente de nós. Atender o Big Fone? Mesma tensão de atender uma chamada de telemarketing, socorro. Anjo que imuniza segue sendo cada técnico de saúde que aplica vacinas.
Vigiando
Depois do Dia 101, a casa mais vigiada do Brasil fechou até a próxima edição. Voltamos à programação normal: todo mundo segue vigiando todo mundo nas redes sociais (e na vizinhança). Discórdias familiares, quem nunca? Ter apenas homens na final é tão comum, infelizmente. Que a gente assista a mais diversidade e menos preconceito. Torcendo pra encontrar no caminho gente do bem como Pedro Scooby. Jogar o jogo? Melhor nas quadras esportivas. E nas mesas com tabuleiros e cartas.
Você concorda que o grande destaque do BBB 22 foi o Tadeu Schmidt? Quanto carisma, bom humor e sensibilidade. Discursos emocionados. Sorriso largo. Espontaneidade. Já quero ser amiga. Eu não levava fé nessa escolha, mas a última vez que o vi no Fantástico foi século passado. Pra ver como as pessoas podem nos surpreender positivamente. Tadeu se mostrou o líder que todos querem ver no comando, tirando de letra a pressão por audiência. A tal da leveza, que tanto faz falta no dia a dia.