O Jubileu de Platina da rainha Elizabeth II aconteceu de quinta passada até ontem, domingo. Foram quatro dias de festividades em comemoração aos seus 70 anos de reinado. Uma agenda cheia que cansou a homenageada: no segundo dia, ela foi gentilmente convidada a assistir de casa parte da função. Também pudera. A monarca tem 96 anos, e ainda está na ativa. Segue sendo notícia em tudo o que faz, seja em seus momentos de aparição pública ou até quando gostaria de sumir do mapa. 

É que a família real espirra e vira capa de jornais e revistas. Tá achando que é só na sua casa que tem confusão, dedo no olho, briga de parentes, fofocas e intrigas? Na realeza, acontece direto. E é isso que atrai a atenção do mundo inteiro. A cidade de Londres lotou de curiosos de todas as nacionalidades (idem a imprensa) por causa do Jubileu. Se a Troca da Guarda no Palácio de Buckingham sempre gera aglomeração de turistas, imagine a muvuca em um evento desse porte. 

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Plebeus

Mas o que a gente tem a ver com isso? Nós, os plebeus sem sangue azul? Que diferença faz a realeza inglesa nas nossas vidas? Nenhuma. Mas eles oferecem algo em falta no mercado: sonho. É fantasia ao alcance de todos. A turma da rainha Elizabeth II é a versão atualizada dos contos de fadas. No meio das durezas do nosso dia a dia, lá no Reino Unido tem cavalos e carruagens, abanos na sacada do castelo, joias reais, cartolas e chapéus (alguns duvidosos), príncipes, condessas, duquesas.

De todas as monarquias que ainda existem no mundo, a família real britânica é a que mais fascina. A princesa Diana, morta em um acidente em 1997, continua viva no imaginário coletivo. E as três crianças que roubaram a cena no Jubileu? Os bisnetos da rainha curtiram tudo com a bisa Betinha. E ela deu risada das caretas do Príncipe Louis, um piá de 4 anos, provavelmente entediado. Garanto que preferia ir brincar. Como li em algum lugar, pra ele era só mais uma festa de família.