Sempre lá pelo final do mês, a colega Cáren Baldo, aqui do Diário Gaúcho, manda pra gente um e-mail com o rodízio de jornalistas que vão escrever neste espaço que você, nobre leitor, avança linha por linha agora. Ou seja, a gente tem quase um mês de antecedência para escrever. 

Pois bem, eram umas 15h desta última terça-feira quando a Cáren me lembrou no WhatsApp que o espaço na página da edição de hoje, de minha responsabilidade, estava prontinho me esperando. Mas, cadê o texto do Alberi?

Correu um calafrio na espinha e veio aquela sensação: “Mas, gente, parece que foi ontem que eu recebi o e-mail da Cáren, já se passou quase um mês?”. Vamos e viemos, essa sensação tem sido cada vez mais comum nessa rotina desenfreada que a gente vive. Concorda, nobre leitor? O tempo engole a gente, e nem temos um segundinho para respirar e ver isso acontecendo com discernimento. 

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Organização

Quando eu sinto que estou atolado em atividades do trabalho e do dia-a-dia, recorro a algum sistema de organização. Seja uma lista, um calendário, um bloco de notas ou um mero post-it (aquele papelzinho colorido que a gente cola em algum lugar para lembrar algo que a gente vai esquecer igual). Por vezes, a situação piora quando a lista vai se tornando interminável, e a gente pensa: “Nunca vou dar conta disso tudo”. É roupa para lavar, lâmpada para trocar, banheiro para limpar, louça na pia. E ainda tem uma coluna de jornal pra antes de 18h!

Respira! Li esses dias uma frase que me chamou a atenção. Era algo sobre ter que saber procrastinar com sabedoria. Ora pois, como assim? Procrastinar é a famosa enrolação para fazer algo. Quando a gente tem muita coisa para fazer e não sabe por onde começar, procrastina. Uma forma de lidar com isso é priorizar o que é essencial. Ainda assim, as vezes a gente pode esquecer, faz parte do jogo. Obrigado por me lembrar, Cáren!