Papo Reto
Manoel Soares e a lição que Carlinhos Brown ensinou
Colunista escreve para o Diário Gaúcho aos sábados
Quem vê Carlinhos Brown pode só achar que ele é excêntrico e diferentão. Mas posso dizer a vocês eu tenho o prazer de conhecer o Antônio Carlos, um homem que cresceu em meio à simplicidade e aprendeu com a natureza e a espiritualidade que somos parte do mundo, e não centro.
Em nosso papo desta sexta-feira, ele parece que veio como um emissário de palavras que precisavam cair em meu coração. Desde observar as belezas das palavras não ditas, até comemorar as conquistas de quem não gosta de mim. Nessa última fiquei intrigado, pois sempre destinei aos meus desafetos o desprezo, como se não existissem. Porém, o beijo do sábio do turbante me lembrou que gente feliz não incomoda: quando as pessoas estão realizadas em si, não encontram tempo para ficar enchendo nossa paciência.
Torcer pela alegria de quem nos atrapalha é o melhor plano para termos paz de espírito. Fora que a resiliência é uma arte que precisa ser exercitada diariamente. Quando vejo o Carlinhos, me dou conta de que minha jornada está só começando e que sou uma criança no mundo da sabedoria humana. Fiz questão de trazer esse presente para vocês porque me foi dado com carinho e amor, assim tem que ser repassado. Bom fim de semana, gente!