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14% das famílias do RS passam fome; resultado é o pior entre os Estados do Sul

Insegurança alimentar grave é caracterizada por deixar de comer por falta de dinheiro, seja em uma das refeições ou até por um dia inteiro

14/09/2022 - 11h00min

Atualizada em: 14/09/2022 - 11h15min


Anderson Aires
Anderson Aires
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Mateus Bruxel / Agencia RBS

O Rio Grande do Sul é o Estado da região sul do país com maior percentual de lares que enfrentam a fome. No Estado, 14,1% dos domicílios registram insegurança alimentar grave. Esse quadro é caracterizado por sentir fome e não comer por falta de dinheiro para comprar alimentos, fazer apenas uma refeição ao dia ou ficar o dia inteiro sem comer. Os dados são do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 (Vigisan), divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) nesta quarta-feira (14).

O Estado lidera nesse quesito com certa folga em relação aos vizinhos. Paraná tem 8,6% dos lares em situação de insegurança alimentar grave. Já Santa Catarina apresenta 4,6% nesse indicador.

Abrindo mais o leque, levando em conta a insegurança alimentar moderada, o levantamento mostra que 25,4% dos lares gaúchos enfrentam algum tipo de falta de alimento. O estudo também mostra que 64% das famílias que se encaixam nesta situação têm renda de até meio salário mínimo por pessoa.

No Rio Grande do Sul, 52,4% dos domicílios vivem situação de segurança alimentar. Ou seja, os integrantes do grupo familiar têm acesso regular e permanente a alimentos em quantidade suficiente e sem o comprometimento do acesso a outras necessidades básicas.


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