Estamos na finaleira de uma campanha política bem disputada. Candidatos ao governo do Estado e à Presidência estão todos os dias bombardeando você com propostas para tirar do papel, caso ganhem o seu voto. Eles contam como fizeram antes e como pretendem realizar as promessas a partir de 1º de janeiro. Você lê o discurso deles no jornal, ouve suas falas no rádio, os vê explanando os projetos na TV e nas redes sociais. Estão por todas as partes, em todos os lugares, desde a hora em que acordamos até a hora de dormir. 

Mas e os deputados? E os senadores? Com campanha menor, têm menos oportunidade para convencer os eleitores do que farão na Assembleia Legislativa, no Rio Grande do Sul, e no Congresso Nacional, em Brasília. Uma eleição que ocorre sem grande destaque, mas com resultados que vão ser muito importantes na nossa vida. 

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São eles que analisam e propõem com frequência leis que causam impacto no seu bolso, seja colocando ou retirando dinheiro dele, por exemplo. A Câmara dos Deputados e o Senado decidem sobre os rumos do país, e um presidente tem pouca margem de ação para tomar decisões importantes sem o aval do Poder Legislativo. O mesmo acontece com os governadores em relação à Assembleia Legislativa. Os caminhos a serem percorridos em temas financeiros, administrativos, de assistência social e de saúde, de segurança pública, de educação e até culturais e comportamentais passam pelos parlamentares.

Na cabine de votação no domingo, você digitará os números dos candidatos segundo essa ordem aqui: deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente da República. Ah, e tenho uma dica pra você. Quando terminar de digitar, o mesário vai lhe dar um papelzi​nho de comprovante da sua votação. Ao sair da seção eleitoral, escreva os seus escolhidos no verso do papel. Isso vai lhe ajudar a lembrar em quem votou e conferir, em 2026, se eles merecem ou não uma nova chance.