Quantas séries a gente começa e não chega ao fim? Ou larga no primeiro episódio? Acontece direto comigo. Estamos sempre em busca de uma boa história que nos envolva, faça rir, chorar, pensar, imaginar outras vidas e esquecer a realidade. Livros e músicas também conseguem nos levar longe, e até nos elevar. Pra suavizar o climão tenso e polarizado dos últimos meses, só mesmo entretenimento de qualidade. Se não for pedir muito, com um cenário maravilhoso, comida boa e muito amor.

Quando você estiver lendo essa coluna, eu já terei terminado a série que me trouxe tudo isso e mais um pouco: Recomeço (From scratch) da Netflix. Indico de olhos fechados e inchados. Inclusive a playlist que está no Spotify e, nesse momento, nos meus fones de ouvido. Não vou dar spoiler, contarei o que está no trailer: uma americana vai estudar arte em Florença, conhece um chef siciliano e sua vida nunca mais é a mesma. Série com diálogos em italiano mexe com esse coraçãozinho aqui.

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Best-seller

É uma história real, baseada nas memórias de Tembi Locke, que não só conseguiu recomeçar escrevendo um best-seller, como agora curte o sucesso da série que emociona o mundo inteiro. Recomeços me interessam. Porque fazem parte da vida: nos testam, nos modificam, nos tiram o chão e depois apontam novos caminhos. Ter a chance de recomeçar é algo que não se desperdiça. Recomeçar após o final de um relacionamento, de uma demissão, uma mudança de cidade, a lista é grande.

Cada dia é um recomeço, que erro apenas acordar e seguir no automático. Lava o rosto, abre bem os olhos e faz de tudo pra aproveitar ao máximo essas 24 horas que jamais voltarão. Recomeça os estudos, a academia, o que te fizer bem. Recomeça amizades antigas. Recomeça a prestar mais atenção em você. Uma casa nova é um recomeço. Tomar uma decisão, também. Tomar mais água é recomeçar novos hábitos. Viu como somos feitos de recomeços? Que essa semana te inspire a recomeçar.