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Transporte urbano

Cerca de 35% da frota de ônibus com ar-condicionado em Porto Alegre segue com equipamento fora de operação

Dos 690 coletivos que possuem o aparelho, 450 trafegavam com ele em funcionamento

09/01/2023 - 11h19min

Atualizada em: 09/01/2023 - 11h21min


Yasmin Luz
Yasmin Luz
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Yasmin Luz / Agência RBS
Equipamentos estavam desligados desde o início da pandemia e empresas informaram que alguns apresentaram problemas

Dos 690 ônibus equipados com ar-condicionado, cerca de 450 circulavam com o aparelho ligado em Porto Alegre nesta sexta-feira (6). Ou seja, 35% dos coletivos continuam com equipamento fora de funcionamento. 

Conforme dados da prefeitura, a Capital tem hoje 1.337 ônibus na frota. Deste total, 52% possui ar-condicionado.

Os aparelhos estavam desligados desde o início da pandemia, em março de 2020. Durante esse período, a prefeitura havia determinado que as janelas ficassem abertas, para aumentar a circulação do ar e evitar a propagação da covid-19. O religamento dos aparelhos entrou em vigor no último dia 19. 

Na tarde desta sexta-feira (6), a reportagem circulou na linha 281.2 Campo Novo/Gedeon Leite. A temperatura dentro do coletivo, sem ar-condicionado funcionando, era de 27,5ºC.

— As empresas nos relataram que, a medida que estão ligando o equipamento, alguns têm apresentado falhas, devido ao longo tempo que ficaram desligados. Aqueles em que há necessidade de manutenção há uma dificuldade de resolver o problema imediatamente em razão da falta de peças no mercado — explica o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Em um primeiro momento, a prefeitura havia dado prazo para que os ajustes necessários fossem feitos até 1º de janeiro. Os veículos que não circularem com o ar-condicionado ligado, a partir de fevereiro, deverão ser multados. 

Os custos do uso do equipamento serão arcados pela prefeitura. O valor mensal será de R$ 826 mil.    

O cumprimento desta regra é fiscalizado pelas equipes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) nos terminais e nas garagens das empresas de ônibus. A Secretaria de Mobilidade Urbana afirma que intensificou a fiscalização.


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