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Porto Alegre começa testes de teleconsultas para tentar reduzir lotação em prontos-atendimentos

De acordo com a prefeitura, 75% da demanda nesses locais se refere a questões que poderiam ser resolvidas em postos de saúde ou por meio virtual

17/01/2023 - 10h30min

Atualizada em: 17/01/2023 - 10h34min


Larissa Roso
Larissa Roso
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Marco Favero / Agencia RBS
Atendimentos são direcionados a pacientes de três UPAs da Capital: Lomba do Pinheiro, Bom Jesus e Cruzeiro do Sul

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre deve disponibilizar com pleno funcionamento, até esta terça-feira (17), um sistema de telemedicina para tentar reduzir o fluxo de pacientes em três unidades de pronto atendimento (UPAs) da cidade: Lomba do Pinheiro, Bom Jesus e Cruzeiro do Sul (a UPA Moacyr Scliar é administrada pelo Grupo Hospitalar Conceição).

Ao todo, 11 startups e empresas poderão ser acessadas neste site para viabilizar o atendimento de casos de baixa complexidade, que não requerem que o paciente se desloque até uma UPA e tenha de aguardar em filas. O foco das UPAs é em emergências e urgências. De acordo com a prefeitura, 75% da demanda nesses locais são de pacientes com sintomas leves ou necessitando de receitas, o que poderia ser resolvido em uma unidade básica de saúde (UBS) ou por meio virtual.

— O objetivo é tirar esse público dos prontos-atendimentos e deixar lá só quem precisa estar lá — diz Richard dos Santos Dias, secretário-adjunto de Administração e Patrimônio.

No site, o usuário poderá navegar entre as 11 opções disponíveis, assistir a vídeos institucionais, fazer sua escolha e passar por uma triagem, realizada por WhatsApp (com profissional de saúde ou questionário automatizado) ou a partir do aplicativo do serviço escolhido. Com base nas informações prestadas, o paciente será atendido por teleconsulta ou terá a possibilidade de agendar uma consulta presencial na sua UBS de referência. Se os canais estiverem lotados, uma mensagem informará quando o médico dará retorno.

— Se o caso não é passível de atendimento por telemedicina, o paciente será instruído a contatar o Samu ou direcionado para o pronto-atendimento mais próximo — explica Dias.

Passado o período de testes com as empresas, de 30 a 90 dias, será escolhido, pelos resultados obtidos, o modelo a ser implementado na Capital. Um edital será lançado, se possível até o final do primeiro semestre deste ano, para a contratação do serviço.


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