Prometido para a Copa de 2014
Trecho da Severo Dullius é entregue 10 anos após ordem de início da obra; 1km segue interrompido
750 metros do prolongamento, entre as ruas Dona Alzira e Sérgio Dietrich, foram liberados nesta terça-feira
Trecho de 750 metros da Avenida Severo Dullius, entre as ruas Dona Alzira e Sérgio Dietrich, na zona norte da Capital, foi liberado nesta terça-feira (18). Agora, resta ainda 1,1 quilômetro que segue interrompido até a conclusão dos trabalhos (entenda no mapa abaixo). A obra de prolongamento da via é uma das promessas que haviam sido feitas para a Copa de 2014.
Quando o prolongamento da via estiver concluído será uma alternativa para se deslocar entre a BR-116/freeway e a Avenida Sertório, sem precisar passar pela frente do aeroporto Salgado Filho.
Do 1,1 quilômetro de extensão que ainda precisam ser entregues, a duplicação de 800 metros já está pronta. No entanto, ponte sobre o Arroio Areia ainda precisa ser readequada para que a prefeitura libere o trecho para o uso.
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Apesar de o trecho ter sido liberado nesta terça, alguns motoristas já usavam a região de forma irresponsável, especialmente nas proximidades da Avenida Dique. Alguns se arriscam no caminho de chão batido, que serve para os caminhões transportarem material para a obra.
Outra questão que precisará ser resolvida na avenida é o descarte irregular de lixo. Quando a reportagem de GZH esteve na Severo Dullius nesta terça-feira, voltou a encontrar pilhas de resíduos deixados nas margens da vida. Com frequência, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) precisa realizar ações de limpeza na região.
A obra na Severo Dullius é de responsabilidade da construtora Procon. O investimento na construção é de R$ 85,47 milhões. Já o projeto e a implantação da iluminação pública serão executados pela empresa Ipsul — parte que ainda precisa ser finalizada.
10 anos de idas e vindas
O contrato da obra foi assinado em novembro de 2012, mas a ordem de início só foi dada em junho de 2013. Desde o começo, a ampliação esteve cinco anos e três meses parada, de forma intercalada.
Em fevereiro de 2020, o Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou que estava cancelando o contrato. Em julho do mesmo ano, a prefeitura se comprometeu a retomar os trabalhos, o que ocorreu em agosto. Em outubro, a pasta garantiu a continuidade dos repasses do financiamento.